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Luiz Omar Pinheiro, presidente do Paysandu (Foto: GLOBOESPORTE.COM) |
Dono de uma personalidade forte, o dirigente sempre teve seus atos questionados pela imprensa e pela torcida bicolor. Um deles foi a venda do lateral-direito Yago Pikachu, que teve seus direitos econômicos vendidos para um grupo de investidores de São Paulo por cerca de R$ 700 mil. Contudo, sobre a venda da maior promessa do Papão ainda pairava algumas dúvidas. Em entrevista à Rádio O Liberal CBN, LOP falou sobre o assunto.
– Desde que foi instituída a Lei Pelé, os direitos econômicos de um jogador pertencem ao clube, que pode vender parcialmente a um empresário e outra metade para um grupo. Os direitos do Pikachu pertencem ou pertenciam ao Paysandu e eles foram negociados com um grupo de São Paulo. A situação não está mais complicada, porque já chegou essa remessa do dinheiro e no dia 26 ou 27 deve chegar o restante – disse Luiz Omar Pinheiro.
LOP também fez questão de comentar as cobranças de familiares do jogador, que esperam receber parte do dinheiro por conta da transação, mas, de acordo com o presidente bicolor, nenhum valor será repassado, já que ele alega que o clube não lhe deve nada. Luiz Omar ainda fez criticas ao empresário de Pikachu e lembrou a ascensão do atleta na temporada 2012, quando iniciou o ano oriundo do Sub-19.
– Há um ano, o Pikachu era da base e ganhava um salário mínimo. Ele tem que entender que isso é um processo comum e que demora. O Seu Lisboa (pai de Yago Pikachu) quer receber 10 ou 15% do valor, mas ele não tem direito. O Paysandu vendeu os direitos do jogador porque eram do Paysandu e tudo com autorização do Conselho Deliberativo. Agora o empresário fica colocando coisa na cabeça dele e dá nisso – disparou.
Ainda sobre o lateral, o presidente revelou ter recebido apenas uma proposta oficial pelo jogador. Foi no último dia de inscrições de atletas na Série A e B do Campeonato Brasileiro, no mês de outubro, quando a Ponte Preta tentou comprar 50% dos direitos econômicos para transferência imediata ao clube campineiro, o que foi negado pelo dirigente e pelo Conselho Deliberativo do Paysandu.
– Só tivemos uma proposta (da Ponte) pelo jogador. Não tem ninguém interessado no Pikachu. Até o negócio do Palmeiras, fui eu que articulei tudo e plantei essa notícia. A tendência é o Pikachu ficar no Paysandu. Repito: ninguém está interessado no Pikachu. O cara investiu no Pikachu porque ele acredita que ele continuará praticando um bom futebol, ele é o dono da posição e esta adaptado ao Paysandu. Depois sim, negocia-lo – disse.
Vandick receberá dinheiro da transferência de Ganso e herdará dívidas trabalhistas
Sobre as receitas da transferência de Paulo Henrique Ganso, LOP disse que será o novo presidente, Vandick Lima, quem receberá a quantia de mais de R$ 320 mil. A parte "ruim" da administração também ficará a cargo do novo mandatário bicolor, entre as quais, as ações trabalhistas do volante Alexandre Carioca, do meio-campista Juliano e do zagueiro Bernardo.
– Chegou até a sede, essa semana, a questão da justiça do Carioca, Juliano, do Bernardo e de outro jogador da época do Roberto Fernandes (Sidny). Mas tenho tudo documentado e o Paysandu pagará coisa pouca, algo em torno de dois ou três mil reais. Eu estou fazendo a minha parte porque sou Paysandu. O dinheiro do Ganso, por exemplo, ficará para o Vandick receber porque o dinheiro é do clube, não do Luiz Omar – finalizou.
globoesporte.com
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