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(Foto: Mário Quadros) |
Mal o árbitro Joelson Silva dos Santos decretou o início do espetáculo, o Paysandu começou o massacre. Aos dois minutos de jogo, Rafael Oliveira oportunamente roubou a bola do zagueiro na entrada da área, avançou em direção ao goleiro e chutou no canto esquerdo, 1 a 0. Era só o início. A missão do Leão Santareno, se já era difícil, tornou-se quase impossível quando a espinha dorsal bicolor mostrou seu cartão de visitas.
Yago Pikachu desarmou o adversário e lançou Djalma. Este, rapidamente, pela direita, encontrou Rafael Oliveira, que adentrou pela zaga e encontrou João Neto na pequena área. O atacante só teve o trabalho de driblar o zagueiro e ampliar, 2 a 0. Dois minutos depois, novamente Rafael Oliveira estava lá, não para servir, e sim arrematar o cruzamento de Rodrigo Alvim pela esquerda, 3 a 0. O massacre inicial só terminou aos 19 minutos, quando João Neto completou o cruzamento de Yago Pikachu pela direita e entre os dois zagueiros, 4 a 0.
Depois do tornado que devastou a defesa mocoronga, o São Francisco pôde respirar, só que por aparelhos. O time seguia desordenado, os laterais avançaram sem coordenação, deixando a zaga desguarnecida e aberta. Os poucos lances sequer deram trabalho ao goleiro bicolor. Para não dizer que foi tudo perfeito, Lecheva perdeu o zagueiro Raul, que tomou o terceiro cartão amarelo e o São Francisco fez o gol de honra depois do pênalti sofrido por Elielton. Caçula bateu bem e diminuiu, 4 a 1.
No segundo tempo, Lecheva, mais calmo, mudou o time. Colou Lineker e Thiago Costa nos lugares de Eduardo Ramos e Raul, respectivamente. O inacreditável só reapareceu quando Rafael Oliveira resolveu perder dois gols incríveis, um de cabeça e outro após cobrança de escanteio.
Contudo, na noite do ataque ainda teve espaço para o meia Djalma, que aos 10 minutos ajeitou a bola no campo adversário, escolheu o canto e soltou um belo chute alto, sem chance, como de praxe, 5 a 1. Os últimos suspiros do agonizante São Francisco ainda saíram através de Caçula, de falta, e Boquinha, ambos para fora. Se o suspiro não foi suficiente, o castigo foi impiedoso. Aos 17, para sacramentar o show alviazul, Rafael Oliveira entrou na área, driblou o goleiro Jader, deslocou os zagueiros e, sem ângulo, bateu pela esquerda, 6 a 1.
DOL
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