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Everton Mamede comemora título estadual e não perde a oprtunidade de brincar com o maior rival, o Remo. (Foto: Pedro Cruz) |
O Mangueirão ficou quase todo pintado de azul e branco, já que, das 32 mil pessoas presentes no estádio, apenas algumas centenas torciam para o PFC. Desde o primeiro tempo, quando o Paysandu já vencia por 2 a 1, a Fiel já fazia ecoar pela praça esportiva o grito de “É campeão!”. Para o engenheiro Paulo Afonso e o filho Pedro, o título foi uma mostra de que a nova diretoria está no rumo certo.
– Realmente esse título é inédito. É o primeiro título do calendário Maia, do novo ciclo. Realmente a diretoria que está aí, o Vandick Lima, o Sérgio Serra, são pessoas sérias e interessadas. Parabéns a nossa diretoria – comemorou.
Ao contrário do maior rival, que não conquista nenhum título desde 2008 e não conseguiu se classificar para a Série D, para os bicolores o que não faltam são motivos para comemorar: além de ser campeão estadual, na próxima sexta-feira o Paysandu estreia na Série B do Brasileirão. Mesmo assim, para o torcedor Everton Mamede, a rivalidade entre bicolores e azulinos não tende a diminuir.
– O Remo parece médico: só manda falar 33 – referente aos número de clássicos que o Remo ficou invicto, na década de 1990 –, que é a única coisa que eles têm para falar sobre a gente agora. Então tem cinco anos que eles não têm mais o que comemorar. Não comemoram títulos, apenas vitórias sobre nós. Mas a rivalidade não acaba. Serve como motivação entre as duas torcidas. Isso é o fator motivacional, isso é muito bom tanto para quem é Paysandu quanto Remo. Questão de renda, os dois clubes ainda dependem muito um do outro. Então, dentro desse aspecto, é muito favorável a questão da rivalidade, mas ao campeonato (paraense) em si, para o Paysandu não é visto com a mesma ótica deles atualmente. Para nós, é apenas uma pré-temporada – explicou o torcedor.
Provocações à parte, Everton, assim como Paulo Afonso, também está satisfeito com o início da atual temporada do Paysandu, mas cobra reforços da equipe para o Brasileirão.
– Eu enxergo como o início de uma nova era. Com a questão das eleições diretas, eu inclusive estou querendo virar sócio para, em uma próxima eleição, eu também ter esse voto participativo. Isso é importante. Hoje, os grandes clubes estão investindo nisso. Por outro lado, o Campeonato Paraense não é parâmetro para o Brasileiro. Nós vimos pelo jogo da Copa do Brasil (contra o Naviraiense), que precisamos de reforços. O time tem uma estrutura, uma espinha dorsal, mas nós estamos precisando de reforços. Tomara que esses jogadores que estão vindo, assim como os que chegaram no início do ano, venham realmente para melhorar o grupo, para somar – ponderou.
globoesporte.com
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