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(Foto: Ney Marcondes) |
Segundo a diretoria bicolor, o motivo da mudança é simples: a temporada de férias escolares, onde tradicionalmente a cidade tem a população reduzida. Soma-se a isso a locomoção ao estádio, hora da partida (21 horas) e diminuição da demanda de transporte público. Apesar de ter uma capacidade de público inferior, o estádio da Curuzu está localizado no centro da cidade, onde a oferta de serviços é superior, e o preço do ingresso poderá ser mantido a um valor de R$ 20,00.
Com quatro partidas em casa, incluindo o jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil contra o Atlético (PR), e o recebimento de compensação financeira da venda do meia Paulo Henrique Ganso do Santos para o São Paulo, o presidente Vandick Lima faz os cálculos do mês de julho. “Eu acredito que com a cota e mais a renda, o Paysandu deve arrecadar entre R$ 900 mil e R$ 1 milhão de reais. O jogo contra o Atlético/PR é de apelo muito grande, com chance de chegar à quarta fase”, aposta.
Se passar pelo clube paranaense, o presidente espera por um confronto com outro time grande e mais receita, que, segundo ele, será destinada a um sonho antigo. “O Santos vai pagar de uma vez só o dinheiro referente à venda do Paulo Henrique Ganso. Vamos direcionar essas arrecadações à construção do nosso Centro de Treinamento”, promete Vandick Lima.
Dinheiro? Isso nunca mais foi problema
Prestes a completar seis meses à frente da administração bicolor, o presidente Vandick Lima comemora os resultados conseguidos no âmbito financeiro, passando por cima de uma crise crônica, que historicamente afetava os cofres do clube, até a administração passada.
Atualmente, não há registro de salários atrasados, no que diz respeito somente ao mandato do dirigente. “O Paysandu está rigorosamente em dia. Desde que nós assumimos o clube, em janeiro, um dos meses nós pagamos dia 3, os demais foram antes de acabar o mês. Conseguimos pagar e deixar a diretoria à vontade para fazer as cobranças com o elenco e comissão técnica. Não estamos fazendo mais do que a nossa obrigação e eles entendem isso e fazem o melhor deles”, destaca.
No entanto, o presidente ainda é perseguido por alguns compromissos deixados pela administração passada. Débitos entre funcionários e jogadores, a exemplo do zagueiro Thiago Costa, liberado pela comissão técnica de Givanildo Oliveira, que tem dois meses de salários atrasados, referente aos meses de novembro e dezembro de 2012.
“Eu acho que nenhum clube faz isso, pagar antes do final do mês. O Paysandu conseguiu com muito sacrifício. É uma coisa que sempre falamos desde a candidatura: honrar os salários em dia, não só dos jogadores e comissão técnica, como também dos funcionários”, conclui o presidente.
Diário do Pará
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