Paysandu pode processar torcedora do Remo por danos morais

Diretor Jurídico do Papão, Alberto Maia, afirma que Vanessa Egla teria feito acusações graves sobre o presidente bicolor, Vandick Lima

Alberto Maia quer que torcedora prove acusações
direcionados ao PSC (Foto: Reprodução/TV Liberal)

O Departamento Jurídico do Paysandu vai interpelar na Justiça a advogada Vanessa Egla, torcedora do Clube do Remo que, juntamente com Wendell Figueiredo e Válber Motta, entraram com uma ação na 10ª Comarca de Ananindeua pedindo a inclusão do Leão na Série D do Campeonato Brasileiro. De acordo com o advogado Alberto Maia, do Paysandu, a advogada utilizou uma rede social para fazer acusações graves contra o Papão e sua diretoria e, por isso, o clube resolveu cobrar provas de tais denúncias, entre elas, a de que o presidente bicolor Vandick Lima teria viajado a Brasília para conversar com políticos visando atrapalhar um acordo entre o Remo e a CBF.

– Nós temos documentos impressos com as denúncias. Ela (Egla) afirma que o departamento jurídico do Paysandu estaria agindo junto com a FPF (Federação Paraense de Futebol) com o fim de atrapalhar e prejudicar o Clube do Remo. Outra acusação é de que o presidente Vandick Lima teria viajado a Brasília conversar com políticos para que os mesmos não apoiassem o Remo quanto à Série D. São afirmações completamente infundadas e, por isso, vamos a Justiça cobrar provas – explicou Maia, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.

O advogado do Papão ainda revela que, após um posicionamento de Vanessa Egla na Justiça, o Paysandu entrará com uma ação por danos morais.

– Nós vamos aguardar a interpelação, ou seja, ela terá que esclarecer de onde tirou essas denúncias. O próximo passo é processá-la por danos morais, afinal são acusações levianas – afirmou Alberto Maia.

Advogado de torcedora nega acusações
De acordo com o advogado Válber Motta, que defende a remista Vanessa Egla, não existem tais depoimentos da torcedora sobre o departamento jurídico do Paysandu. Segundo Motta, ele mesmo é quem utilizou um grupo em uma rede social, mas não teria citado qualquer dirigente alviceleste.

– Isso não existe. Primeiramente, a Vanessa não fez nenhum tipo de declaração no Facebook. Isso é mentira e é necessário deixar bem claro. Em segundo lugar, quem fez postagens no ‘O Remo é Meu’ fui eu mesmo, mas não citei, em nenhum momento, o nome de qualquer clube ou de dirigentes do Paysandu. As publicações foram minhas, não dela. Eu exijo que provem o que estão falando, não temos medo de nenhuma interpelação. Estramos na Justiça contra a CBF, então por que teríamos medo do Paysandu? Se o Paysandu acha que estávamos falando deles, acho que a carapuça serviu – revelou Válber Motta.

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