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terça-feira, 30 de julho de 2013

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(Foto: Mário Quadros/Diário do Pará)
Depois de uma viagem longa e com resultados desastrosos, o Paysandu volta a campo, nesta terça-feira, às 21h50, para enfrentar o Figueirense, na Curuzu, em partida válida pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os bicolores vão atrás, a todo e qualquer custo, de uma vitória para espantar a crise que já rendeu graves consequências, entre elas a saída do técnico Givanildo Oliveira. No lugar dele, Rogerinho Gameleira toca o barco alvi-celeste em busca da terceira vitória em 11 jogos na Segundona.
Ainda em Natal (RN), o Paysandu mergulhou numa crise interna que aos poucos vai minando o psicológico dos jogadores. Foram duas demissões de técnicos, algumas dispensas e nenhum resultado efetivamente convincente. E para completar, após a derrota diante do ABC, o treinador bicolor não poderá contar com o volante Ricardo Capanema, em tratamento médico, além dos zagueiros Fábio Sanches e Jean, e o meia Alex Gaibu, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Assim, a equipe desenhada por Rogerinho, segundo ele próprio, não pode sofrer grandes alterações sem um trabalho mais elaborado. Para tanto, o interino já determinou a volta de Diego Bispo, do lateral-esquerdo Janílson e do meia Diego Barboza. No lugar de Capanema, Esdras ocupa a posição de primeiro volante, com Zé Antônio na saída de bola.

Espantar a má fase que o coloca na 17ª posição, com nove pontos, tem sido uma obrigação constante, embora o adversário represente um perigo muito maior do que os adversários em situação semelhante na tabela. O Figueirense, por sua vez, está na zona de classificação, com 19 pontos, em quarto lugar.
Em tese, a equipe do técnico Adilson Batista requer toda atenção, sobretudo nas jogadas aéreas, mas se depender do elenco alviazul, mais uma vez esta será a chance de resgatar a confiança no elenco, e acima de tudo da torcida, que já deu mostras de insatisfação ao invadir o treino coletivo de ontem. Sem escolhas, é vencer ou suportar a pressão que está por vir.

Rogerinho assume em momento complicado
Logo após ser reconduzido ao cargo de treinador do Paysandu, Rogerinho terá de administrar alguns desfalques importantes para o jogo de hoje. Os zagueiros Jean e Fábio Sanches e o meia Alex Gaibu estão fora da partida por excesso de cartões amarelos, enquanto o volante Ricardo Capanema e o meia Djalma saem para os cuidados do departamento médico.

“É o mesmo time que vai jogar, se não tivermos algum problema de última hora. O Bispo vinha treinando bem, ficou uma semana trabalhando conosco aqui na Curuzu, tanto a parte técnica quanto a física. O Diego Barboza também, e o Janílson na mesma situação. São atletas que treinaram forte, vimos a condição deles e por isso espero uma resposta positiva neste jogo”, aposta.

Consciente da dificuldade de jogar contra uma equipe do G4, Gameleira aposta muito na marcação, característica que imprimiu na primeira vez que dirigiu a equipe, após a demissão de Lecheva, na vitória de 2 a 0 sobre o Paraná, na 4ª rodada. “O setor defensivo precisa ter uma constância. Eu pedi a eles que marcassem forte, e tivessem mais atenção nas bolas aéreas, porque tem jogadores que batem muito bem na bola e um deles é o Wellington Saci”, reitera.

Esta é a segunda passagem de Rogerinho no comando do Paysandu. Ao assumir no lugar de Lecheva, Rogerinho permaneceu como auxiliar de Givanildo Oliveira e se diz, mais uma vez, disposto a devolver à torcida o sabor das vitórias. “Eu sou funcionário do clube e isso acontece em qualquer saída de treinador. O treinador, quando é demitido, o auxiliar assume automaticamente. Eu acredito que estou preparado para assumir nesta partida. Confio nas minhas ideias, nas minhas convicções e espero que os jogadores coloquem em prática. Com isso a gente pode sair de campo com sucesso”, conclui o técnico.

Só para piorar ainda mais o clima...
Na reapresentação do elenco, o técnico Rogerinho Gameleira comandou um treino coletivo de aproximadamente 30 minutos. Nele, foi possível entender a equipe que deve entrar em campo contra o Figueirense, haja vista a garantia do próprio treinador. Após a movimentação, o campo foi reduzido para um trabalho de dois toques. Foi quando um grupo de aproximadamente 20 torcedores entrou na área do gramado, cantando palavras de ordem em direção aos jogadores.

O treino foi imediatamente paralisado, enquanto o grupo passou a conversar com atletas. No mesmo instante o presidente do clube, Vandick Lima, aproximou-se do ocorrido e tentou acalmar os ânimos. Na saída, o volante Vânderson discutiu com alguns dos manifestantes, enquanto eles passavam a gritar palavras do tipo “vergonha, vergonha, vergonha, time sem vergonha”.

Entre os presentes, estavam o ex-jogador Zé Augusto e os membros da comissão técnica para contornar os ânimos. Após o incidente, os jogadores lamentaram a situação, mas admitiram que cobranças do tipo sempre ocorreram no futebol. “Em 2007 (Jogando pelo Internacional), depois que nós fomos campeões mundiais, foi do mesmo jeito: torcida, lista de dispensas, entendeu? No final de 2008 até eu entrei na lista de dispensas. No Corinthians, em 2010, quantas vezes a torcida invadiu o nosso treino? É muito difícil, do mesmo jeito. Não há momento mais ou menos difícil, todos são iguais em todos os clubes”, relembra o atacante Iarley.

Saci já deu uns pulos na Curuzu
O Figueirense chegou a Belém com moral para o jogo diante do Paysandu. Os 19 pontos e seis vitórias conquistados colocam o time na quarta colocação da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro da série B, o que garantiria ao clube, no momento, o acesso à Série A.

Apesar de ter vencido o São Caetano na última rodada e de enfrentar um Paysandu em crise, os visitantes não esperam encontrar facilidade. “Já consegui três acessos da série B para a Série A. Não tem tranquilidade na série B. Por mais que o Paysandu esteja na zona de rebaixamento, ele joga em casa, na Curuzu, com 10 mil pessoas na beira do alambrado apoiando. É sempre difícil jogar aqui”, alerta o paraense lateral-esquerdo Wellington Saci.

O lateral relembra com carinho de duelos contra o Paysandu na Curuzu. “Teve um jogo, em 2007, que eu jogava pelo Vênus e nós vencemos por 2 a 1, com dois gols meus, um deles uma falta cobrada quase do meio da rua. Depois daquele jogo as coisas começaram a acontecer mais rápido na minha carreira”, conta Saci, que um ano depois estava atuando com a camisa do Corinthians, no auge da vida profissional.

Arturzinho diz que conversou com Vandick
Após a demissão do técnico Givanildo Oliveira, a diretoria do Paysandu se movimenta para anunciar o nome que irá dirigir a equipe no restante da Série B. Na noite de ontem, o ex-técnico do Joinville-SC, Arturzinho, confirmou ter recebido a ligação do presidente Vandick Lima, para saber se teria interesse em comandar o Papão.

“Tivemos um contato pela tarde, mas ele disse que iria reunir com a diretoria e retornar, o que ainda não aconteceu”, disse Arturzinho, por volta das 20 horas de ontem. Segundo ele, o assunto foi breve e não teve qualquer relação com a parte financeira. “Não conversamos sobre bases”, revelou, sem esconder ser uma boa proposta treinar o time paraense. “É claro que seria uma honra treinar o Paysandu, que é uma equipe de massa e tradição.

Atualmente os bicolores estão na 17ª posição da Série B, com nove pontos e pelo cargo de técnico já passaram Lecheva e Givanildo Oliveira. Sobre a pressão da torcida, Arturzinho diz não ter problemas. “Já treinei o Bahia, o Vitória, o Santa Cruz, times grandes onde a pressão também é grande. Quanto a isso eu estou acostumado”, garante. Até o fechamento da edição a diretoria ainda não havia anunciado o nome do novo técnico do Paysandu.

Diário do Pará

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