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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Depois de três derrotas (uma pela Copa do Brasil) e um empate, o Paysandu degustou novamente o sabor de uma vitória na segunda divisão do Campeonato Brasileiro. E não poderia ter vindo em melhor hora, sobretudo por encontrar-se, até então, na zona de rebaixamento da Série B. Os três pontos conquistados diante de uma equipe do G4 deu gás suficiente para os bicolores partirem rumo a Florianópolis (SC) dispostos a repetir o desempenho e crescer ainda mais na tabela.

“Pelo fato da gente vir de duas derrotas e estar na zona de rebaixamento, só a vitória interessava. Colocamos um espírito de luta não visto nos últimos jogos e se continuarmos dessa maneira, dificilmente vamos perder”, acredita o lateral-direito Yago Pikachu. O atleta levantou uma questão interessante e exaltou o espírito do grupo, na intenção de repeti-lo diante do Avaí-SC, que, por sinal, apesar de estar em situação semelhante no campeonato, venceu o último jogo em casa, contra o Atlético-GO.

“Quem quer almejar alguma coisa na competição precisa buscar pontos fora. Essas vitórias dentro de casa nos dá confiança para vencer fora, como foi nesse caso. Isso nos incentiva em ir lá em Santa Catarina e vencer o Avaí”, acrescenta o lateral-esquerdo Janilson. Vencer fora de casa ainda é um desafio. Em cinco jogos, foram cinco derrotas, situação que obriga os bicolores a exaltarem de todas as formas o tão falado “espírito” de luta.

“Em alguns jogos tínhamos entrado bem. Eu creio que se o mesmo espírito for colocado em campo, a gente vai conseguir vencer vários jogos e ficar bem na competição. Qualidade sabemos que o time tem. Já jogamos bem fora de casa, mas esse espírito foi fundamental. Se colocarmos ele contra o Avaí, a equipe flui”, conclui Marcelo Nicácio.

Desgaste físico é maior entre bicolores
Na partida entre Paysandu e Figueirense, na terça-feira passada, alguns jogadores bicolores não resistiram ao esforço físico e foram ao chão com câimbras nas pernas. Foi o caso do zagueiro Diego Bispo, do lateral-esquerdo Janilson e do volante Esdras. Os três levantaram uma questão curiosa: será que o time tem tido preparo físico suficiente para suportar a maratona de jogos dentro e fora de Belém?

De acordo com Wellington Vero, preparador físico do Papão, a situação que acometeu os atletas foi atípica. “Eram jogadores que não vinham com ritmo de jogos, caso do Diego Bispo, do Janilson e do Esdras. Você precisa saber que o lado emocional também atua, além de uma noite mal dormida. É um ser humano e não um trabalho com máquina. Eu estou aqui há mais ou menos um ano e nunca teve isso”, diz.
Dos três, apenas o volante Esdras foi relacionado para sequência de três derrotas sofridas fora de casa, contra o Boa Esporte, Atlético Paranaense e ABC. Os demais ficaram em Belém treinando com os jogadores reservas.

“É muita maratona. Aqui (no Pará), geograficamente, é um dos estados mais distantes. E o time do Paysandu é o que caminha mais. Eu passei aqui em 2001/02 e uma pesquisa da DataFolha revelou que todas as nossas viagens são responsáveis pela metade de uma volta ao mundo. Eu acho que agora está bem pior”, opina Vero.

Viagens preocupam preparador
A partida entre Avaí e Paysandu está programada para este sábado (3), às 16h20, no estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC) e de lá o Papão retorna a Belém, onde joga na próxima terça-feira (6) contra o América-MG, numa incansável sequência de viagens que preocupa a comissão técnica.
“As logísticas precisam ser trabalhadas. Isso é um conjunto de quem trabalha no Paysandu. A gente precisa repensar nessa logística e eu bato em cima, mas sabendo que todos têm dificuldades”, critica o preparador físico Wellington Vero.

Papão treina hoje em Florianópolis
Após vencer o Figueirense por 2 a 1 e respirar aliviado ao ter deixado a zona de rebaixamento da Série B, o elenco bicolor se reapresentou na tarde de ontem, para um treino muscular, realizado em uma academia no centro da cidade. A única atividade do dia foi explicada devido o cronograma de viagens já ter sido definido.

Depois do trabalho leve, os jogadores e comissão técnica embarcaram à 1h30 da manhã de hoje, com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, onde desembarca por volta das 5h30. De lá, a delegação seguiria em direção a Florianópolis (SC) com desembarque às 8h30 da manhã. Já em solo catarinense, os bicolores participam nesta tarde de movimentação com bola, no centro de treinamento do Figueirense. Até sábado, os bicolores devem suportar mais uma vez as baixas temperaturas da região sul do Brasil.

Para o jogo deste sábado, o técnico Rogerinho Gameleira não poderá contar com o zagueiro Diego Bispo e o atacante Careca, por excesso de cartões amarelos. Já o volante Ricardo Capanema e o meia Djalma permanecem em tratamento médico. Em compensação, retornam à disposição os zagueiros Fábio Sanches e Jean (este não relacionado, dando lugar a Pablo), além do meia Alex Gaibu.

Marcelo Nicácio afirma que se cobra fazer gols
Aos poucos o atacante Marcelo Nicácio vai firmando nome como o principal goleador do Paysandu. Depois de uma atuação destacada na vitória por 2 a 1 diante do Figueirense, quando marcou os dois gols do clube paraense, o jogador comemora o bom momento.

“Antes da imprensa e da torcida me cobrar, eu me cobro muito. Eu fico muito triste e chateado quando não faço, por isso sabia que tinha que fazer gols. Como não fiz gol diante do Boa Esporte, estava com essa meta. É isso aí, o jogador precisa treinar, trabalhar e se cobrar, devido a obrigação de ter um objetivo no clube”, revela.

Diário do Pará

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