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terça-feira, 6 de agosto de 2013

(Foto: Mário Quadros/Diário do Pará)
Sem conseguir sequer pontuar fora de casa nesta Série B do Campeonato Brasileiro, o Paysandu não tem outra alternativa a não ser lutar pelos três pontos diante do América-MG, em partida válida pela 13ª rodada da competição. As equipes se enfrentam hoje, a partir de 21h50, na Curuzu. Com medo de agravar ainda mais a crise, os bicolores correm para deixar a incômoda vice-lanterna, com 12 pontos, enquanto o visitante luta para alcançar o G4, com 19 pontos, na sétima colocação.

Estimulados pela recente chegada do técnico Arturzinho, o Papão tentará a qualquer custo vencer os dois jogos que fará em casa, sobretudo pelo futuro negativo que começa a se desenhar. Em seis jogos como visitante, foram seis derrotas e um saldo emocional desanimador. Fato que até o próprio treinador, ao comandar o primeiro trabalho com bola, fez questão de ressaltar na primeira entrevista coletiva.

Quanto ao time, algumas mudanças significativas devem ocorrer, mas ainda sob o comando em campo do auxiliar técnico Rogerinho Gameleira, como treinador interino. A contar pelas ausências de Raul, Ricardo Capanema, Djalma, Marcelo Nicácio e Iarley, o time deverá contar com o retorno do zagueiro Fábio Sanches e dos atacantes Heliton e Careca. Na lateral-esquerda, a entrada de Pablo pode ser a novidade, enquanto Esdras, Zé Antônio, Diego Barboza e Eduardo Ramos fecham o meio-campo.

Por outro lado, o time do técnico Paulo Comelli irá a campo disposto a apagar a má atuação em casa na última rodada. O empate em 2 a 2 com o Ceará deixou o treinador insatisfeito com a quantidade elevada de gols perdidos.

As duas equipes estão em situações adversas na tabela: enquanto um luta para sair da zona, a outra sonha em alcançar o primeiro escalão da Segundona.

Time titular vai cheio de ausências
Por ter iniciado o treino depois do horário marcado, Arturzinho preferiu um trabalho tático, focado no posicionamento do time, com várias correções e alternativas de defesa, ataque e conclusões em gol. Todos foram exigidos. Já era noite quando o treino foi encerrado.

“Ele é um treinador bastante vibrante em campo. Gesticula muito e força a marcação. Ele pediu bastante atenção, sobretudo na segunda bola, onde tivemos muitos erros no jogo passado. Tenho certeza que aos poucos ele vai conhecendo o nosso trabalho e vice-versa”, destaca o lateral-direito Yago Pikachu.
O treino teve várias ausências. Só no ataque, os dois titulares desfalcaram. Marcelo Nicácio e Iarley sentiram dores musculares e foram poupados. Sem nenhuma explicação divulgada, Janílson foi barrado quando se dirigia para o gramado, enquanto Djalma e Ricardo Capanema ainda se recuperam de dores na região lombar e na coxa, respectivamente.

Outro desfalque é do zagueiro Raul, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Após o auxiliar Rogerinho distribuir os coletes e a bola rolar, começaram as intervenções. Arturzinho é proativo, trabalha gesticulando o tempo inteiro e observa de perto os jogadores. Por várias vezes mostrou como deveria ser a execução de determinadas jogadas. Em lances de bola parada, proibiu a imprensa de registrar imagens, enchendo de esperança os poucos torcedores que foram assistir ao primeiro treino.

Sem vários titulares, o novo comandante valorizou ao máximo o posicionamento do Paysandu, que joga diante de um adversário bem mais preparado e interessado unicamente em alcançar o G4 da Série B.

Não é só de uma mãozinha que a equipe precisa
Mal desembarcou em Belém, o técnico Arturzinho foi para o gramado da Curuzu, onde comandou o primeiro treino com bola. Uma conversa no centro do gramado foi o cartão de visita. Assuntos como a situação do clube, a emergência em reagir e o perfil profissional que espera dos jogadores foram levantados antes do minucioso estudo tático do time.

Uma das primeiras ‘cutucadas’ de Arturzinho diz respeito ao lado emocional dos atletas. “Uma coisa que me preocupou muito foi o semblante deles um pouco abatido. É uma das coisas que nós precisamos recuperar urgentemente. Esperamos que esse tipo de postura mude em detrimento de uma boa sequência de jogos”, avalia.

No entanto, para alcançar o resultado desejado, será preciso muito trabalho e paciência. “Nunca recebi uma situação em que temos de reverter um quadro imediato. É por isso que eu falo com sinceridade: tenham um pouco de paciência. Nesses primeiros jogos não vamos ajustar muita coisa. Vai ser muito através da conversa, da assimilação das posturas nos treinos. Precisamos que esses atletas incorporem o mais rápido possível o espírito da torcida”, conclama.

Contra o América, o treinador diz que não irá comandar o time em definitivo, mas terá participação qualquer que seja o resultado. Muito do que exige se deve ao fato de não ter tido maior contato com o clube paraense, haja vista que na época de Joinville, o Paysandu ainda era um adversário afastado. A preocupação, contudo, é latente. “Eu acho que precisamos melhorar em todos os sentidos: defensivo, organização e ofensivamente. Eu costumo dizer que a parte defensiva não depende só da defesa, depende dos meias e atacantes colaborarem. E digo também que a parte ofensiva depende dos meias, dos volantes, da defesa, para que a bola chegue”.

Diretoria libera Jean e Rodrigo Alvim
A diretoria do clube divulgou, ontem, através de um comunicado no site oficial do clube, a dispensa de dois jogadores do atual elenco: o zagueiro Jean e o lateral-esquerdo Rodrigo Alvim. A medida, no entanto, não tem relação com a chegada do técnico Arturzinho, mas sim de interesse entre as partes diretamente envolvidas.

“Eu não tive nenhuma participação na dispensa dos atletas. Quando cheguei, a medida já havia sido tomada. Não cabe a mim dizer quem serve ou não, a minha condição atual é de analisar os jogadores para depois fazer uma avaliação”, explicou o treinador.

No último final de semana, Jean lamentou não ter apresentado o futebol esperado. Disse também que, caso sentisse dificuldades de se manter no clube, faria questão de entrar em um acordo com a diretoria. Jean chegou ao Paysandu no início de maio, contratado para a Série B, mas não conseguiu mostrar boas atuações sob o comando dos técnicos Lecheva e Givanildo Oliveira.

Em relação a Rodrigo Alvim, a situação dele agravou-se depois de sucessivas lesões musculares. O jogador chegou no início da temporada e foi titular a maior parte do Parazão, embora contestado pela torcida. Já na Série B, ele sofreu a primeira lesão e perdeu lugar para Janílson. Apesar das dispensas, a diretoria ainda pode contratar cerca de quatro atletas, um zagueiro, um lateral-esquerdo, um meia e outro atacante.

Diário do Pará

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