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domingo, 30 de agosto de 2009

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Luiz Omar Pinheiro, presidente do Paysandu, não cansa de fazer uma analogia: no quesito administrativo, o Paysandu era uma espécie de cadáver em putrefação. Para ele, a sua gestão vem invertendo a situação. Hoje, o esforço é tremendo para evitar a transferência de dívidas e, sobretudo, para não gastar mais do que se arrecada. Envolve-se até abnegados do clube. Administrativamente, o Papão ‘sobrevive e respira’. Já o setor de futebol do clube... ainda não ganhou uma sobrevida.

Excetuando-se o título Estadual em 2009, o time coleciona insucessos. O último foi a mal-sucedida campanha de acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, deste ano. Seria o momento de um administrador experiente e envolvido no meio futebolístico? Para parte da Fiel Torcida bicolor, sim. Depois de consumada eliminação da Terceirona, sites de relacionamento levantaram a hipótese de apoio irrestrito a uma candidatura de Vandick Lima, ex-artilheiro e ídolo do Papão, além de atual vereador da cidade.

Ele, por sua vez, não descarta a possibilidade. Só resta uma definição com relação ao ano da sua candidatura. “Eu nunca escondi de ninguém que isso é meu grande sonho. Como tem gente me indicando, eu penso em me preparar para não decepcionar. Tenho certeza que um dia, vou ser presidente do Paysandu. Enquanto isso não acontece, quero ajudar lá. É uma vontade minha e de muita gente que me conhece”, garantiu.

Indagado se pretende se lançar candidato já em 2010, próximo pleito do clube, o artilheiro não foi preciso, ao contrário do que costumava ser quando se deparava frente a frente com os goleiros adversários. “Vou fazer o possível para que esse dia chegue e espero levar ao Paysandu a dias de glórias. Vou me preparar, buscar parceiros”, adiantou.

CENÁRIO ESTÁ MELHOR

Vandick concordou que o clube está mais administrável. Contudo, também concordou que o Paysandu precisa voltar aos dias de glória no departamento de futebol profissional, sob pena de comprometer todo um trabalho desenvolvido. “O Paysandu alavancou em outros setores, como construção, obras, dívidas trabalhistas. Mas no futebol, que move a paixão do povo, tivemos uma decepção muito grande. Achávamos que íamos subir. O Icasa não era um time de grande tradição”.

Na visão dele, faltou uma análise mais forte do mercado, buscando contratações. “O Paysandu deveria ter se reforçado um pouquinho mais”, recomendou. Para tornar o setor mais ágil e profissional, Vandick adiantou duas ideias que podem monopolizar um plano de ações de uma futura candidatura “Duas coisas acredito ser fundamental: primeiro é a implantação do sociotorcedor. Eu vou a todo jogo do Paysandu. Cinco ou seis mil pessoas estão sempre lá. Se o Paysandu usasse o sociotorcedor, já ia sair com esse número. Ia haver mais adesões e poderia nem jogar na Curuzu. A outra é investimento nas divisões de base”.

EXEMPLO

No Brasil, a relação ídolo e presidência de uma agremiação não é novidade. No Vasco da Gama (RJ), o eterno goleador Roberto Dinamite assumiu a gestão do clube. Num primeiro momento, não acumulou sucessos no futebol e colocou a culpa no excesso de dívidas herdadas da administração do mandatário anterior, Eurico Miranda. Este ano, Dinamite e o time da Colina vêm dando a volta por cima na Segundona do Brasileiro.

(Diário do Pará)

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