Luiz Omar pinheiro atribui possível penhora de troféus bicolores à dívida de Tourinho
Os dirigentes do Paysandu ficaram em alerta ontem quanto à possibilidade de um oficial de justiça colocar em penhora os troféus do clube. Os objetos seriam postos como garantia da quitação de uma suposta dívida do Papão, contraída após a administração bicolor ter passado a um credor um cheque sem fundo no valor de R$ 29 mil. Segundo o presidente Luiz Omar Pinheiro, nada foi feito ontem na sede social do clube. Ele disse acreditar que a dívida seja proveniente da administração de Arthur Tourinho. 'Tudo é possível na administração do Tourinho', declarou.
O presidente bicolor só tomou conhecimento do suposto arresto do patrimônio do clube por meio de uma nota veiculada na coluna Repórter 70, de O LIBERAL. Segundo ele, apesar de desconhecer a natureza do débito, não é difícil acreditar que o clube tenha passado um cheque sem fundos em administrações passadas.
'Não me causa espanto. Na administração do Tourinho, tudo é possível', disse Pinheiro. O presidente afirmou ainda que, por mais que a dívida seja comprovada, nenhum troféu sairia da sede do clube ontem. 'O que o oficial de justiça faria era notificar o clube da dívida. Aí saberíamos quem é o fiel depositário', completou, afirmando que foi procurado por emissoras de tevê para comentar o assunto.
O ex-diretor de patrimônio do Paysandu, Olívia Câmara, também afirmou desconhecer a dívida e ficou indignado com a possibilidade de troféus do clube serem usados como garantia. Para ele, era inadmissível que isso acontecesse. 'A pessoa não poderia fazer isso. Ela não sabe o que cada troféu representa, que história tem aquilo', disse.
Já o ex-presidente bicolor, Arthur Tourinho, afirmou desconhecer a origem do cheque, assim como o fim que o mesmo teria sido empregado. 'Desconheço o tal cheque. Não posso negar nem admitir. Mas ninguém faz uma carreira bancária de 34 anos, como eu, passando cheque sem fundos', declarou Tourinho ao colunista Carlos Ferreira.
Fonte: Amazônia Jornal
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