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terça-feira, 6 de abril de 2010


O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, está em viagem a serviço, mas, mesmo em alto-mar, já sentiu que o clima nos bastidores da Curuzu está pegando fogo. O advogado Alacyr Nahum, que fazia parte do Departamento Jurídico do clube, afirma não ser real a informação divulgada pelo dirigente bicolor de que o Papão não teria sofrido ações trabalhistas na gestão dele.

De acordo com Nahum, desde quando Luiz Omar assumiu a presidência (2008) até o momento, já foram protocoladas 38 reclamações trabalhistas contra o Paysandu. “Isso que ele fala, de que não existem ações na Justiça do Trabalho na gestão dele é mentira. São 38 reclamações sim. Houve algumas desistências, em torno de dez. Não sei se foi acordo. Mas mesmo com 28 ações isso prejudica muito o clube perante a Justiça do Trabalho. Os juízes ouvem rádio, leem jornal”, afirma o advogado, explicando que as declarações de Pinheiro à imprensa, de que não foi acionado juridicamente no período em que administra o Papão, é oportunismo e mentira (sic).

Procurado pela reportagem, Luiz Omar concedeu entrevista ao Bola por telefone, quando rebateu as acusações. O cartola disse que irá apresentar em documentos a real situação do clube. “Quando eu estiver em Belém, quarta-feira (amanhã) eu vou lhe dar a relação das dívidas trabalhistas do Paysandu. Esse cidadão não tem nenhum trabalho expressivo no Paysandu. Eu acho ele um zero à esquerda, não conheço nenhum trabalho dele dentro do clube e lamento que num processo de soerguimento do futebol paraense, a imprensa abra espaço para um cidadão desse. Se fosse um Ricardo Rezende que falasse, se fosse um Antonio Couceiro, Paulo Moraes, mas uma pessoa dessas...”, desqualificou.



CONTRATOS SUMIDOS

Luiz Omar, ao melhor estilo bateu levou, acusou Alacyr Nahum de sumir com os contratos das lojas que fazem parte do Estádio Leônidas Castro, quando este deixou o clube. “Ele tem é que explicar quando ele largou o Departamento Jurídico do Paysandu. Ele deu o fim em todos os contratos das lojas da Curuzu, tive que fazer um por um. Isso eu vou provar. Cadê o contrato? Sumiu. Até eu refazer (o contrato) loja por loja fiquei três meses sem receber (os aluguéis)”, revelou.

Por fim, o dirigente reafirmou que irá comprovar com documentos a atual situação do clube, além de citar os valores das ações trabalhistas. “Eu vou lhe mostrar que hoje o Paysandu deve somente 1,390 milhão de reais na Justiça do Trabalho, além dos 2,2 milhão de reais do Arinélson, que está em Brasília para recurso, e o Paysandu vai ganhar essa ação. Eu vou lhe mostrar isso em um documento oficial”, prometeu Luiz Omar.

Procurado pela reportagem para falar da acusação de que teria sumido com os contratos das lojas, Alacyr Nahum disse que prefere aguardar o dia de hoje, para tomar conhecimento do teor das declarações de Pinheiro e, aí sim, se pronunciar. “Eu prefiro ler a reportagem para saber o que ele realmente pretende. Aí sim, eu vou falar”, explicou o advogado.


Fonte: Diário do Pará

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