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terça-feira, 11 de maio de 2010

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Sou de uma geração acostumada a ver glórias do Nosso PAPÃO nunca igualadas por nenhuma outra equipe paraense. Desde a década de 1960, ainda quando criança, presenciei vitórias memoráveis. Vários tri-campeonatos, vitórias sobre o Peñarol e selação da Romênia. Naquela época o Peñarol era, essencialmente, a seleção Uruguaia que disputou a Copa de 1970. Por várias vezes, mesmo estando em desvantagem de até 2 gols, a equipe do Paysandu se agigantava, virava o jogo, muitas vezes nos minutos finais da partida. Isso deu origem à célebre marchinha na qual um dos trechos nos diz que \"quando perde é por descuido, mas depois vem a virada\".

Mais recentemente, tivemos dois campeonatos da série B do Brasileirão, campeão da Copa Norte, Copa dos Campeões e uma brilhante passagem pela Libertadores de América. Arrasamos os adversários em campos argentinos, peruanos e paraguaios.

Quando os adversários nos visitavam, na Curuzu ou Mangueirão, eles os faziam na quase certeza de serem derrotados. Havia, enfim, respeito pelo Paysandu. No entanto, nos últimos três anos houve uma completa inversão de atitudes. Os adversários não nos respeitam e, ao que parece, a equipe sofre de um profundo complexo de inferioridade.

Nélson Rodrigues, um dos maiores cronistas esportivos que o Brasil conheceu, afirmava que, antes da vitória na Copa de 1958, a Seleção Brasileira sofria de um Complexo de Vira-Latas. Seria esse o grande problema do Paysandu? Parece que sim. Temos pedigree mas nos comportamos como vira-latas. Vejamos alguns exemplos que confirmam tal assetiva:

Ano passado fomos vergonhosamente eliminados da Série C por um obscuro Icasa. Isso depois de demitirmos um treinador e colocarmos em seu lugar um treieneiro de tima de várzea chamado valtinho, com v minúsculo.

Nos últimos anos, com muita frequência, começamos ganhando, fazemos um ou dois gols, e logo a seguir cedemos o empate e, várias vezes, a derrota. Não se tem a personalidade forte o suficiente para manter e/ou ampliar a vitória. Creio que esse seja o diferencial do Santos atual com relação às outras equipes. Esses erros, frutos da fraqueza de espírito Alvi-Azul, estão a se repetir. Cada jogo é um tormento e um teste para os cardíacos torcedores do PAPÃO.

Ora, tudo isso é corolário fa falta de comando. Fora e dentro de campo. Essa última é consequência da primeira. Cada treinador quie passa pelo Paysandu está no mesmo patamar de quem o contrata. Não como colocar culpa nos jogadores. Vários dos que passaram por aqui brilharam em outras agremiações.

De tudo isso surge uma pergunta: Onde se encontra a verdadeira origem do fracasso Bicolor nos últimos anos?

Todos sabem a resposta correta.

Por: Francisco Julio Sobreira de Araujo Correa

www.lobofurioso.blogspot.com

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