Novos reforços querem conhecer Charles Guerreiro. Mas até agora, ninguém viu
Mudar de emprego é sempre um desafio. A adaptação ao ambiente, aos novos colegas, ao chefe, tudo isso é um fator de preocupação para o profissional. No futebol não é diferente, e o pior é quando o atleta chega de outro lugar e ainda tem que aguardar a volta das férias do técnico e dos demais jogadores. Esse é o caso do lateral-direito Bosco e do atacante Marcelo Ramos, que desembarcaram em Belém logo após a final do Paraense e ainda nem conhecem a maioria dos colegas, que ganharam folga logo após a conquista da Taça Açaí.
Uma das expectativas da dupla é quanto ao comandante Charles Guerreiro. Nem Bosco, nem Ramos tiveram oportunidade de conversar com o técnico bicolor. “Eu conheci o Charles no dia em que ele estava sendo liberado, coincidiu com o dia que eu cheguei, mas ainda não conversei com ele. Não teve tempo ainda, o meu contato maior é com o pessoal do preparo físico”, afirma Bosco.
Marcelo Ramos, que assinou ontem o contrato com o clube, é outro que espera matar a curiosidade sobre os novos colegas o quanto antes. “Encontrei o Charles aqui e alguns jogadores antes deles entrarem de folga. Não o conhecia pessoalmente, mas a gente sabe a história dele dentro do futebol. No início dessa semana a gente vai se entrosar, não só com ele, mas com o grupo todo. No dia que falei com ele foi só mesmo para cumprimentar”, observa.
BOATOS
Enquanto a dupla de jogadores aguarda a segunda-feira (21) para conhecer melhor a turma bicolor, as especulações sobre o futuro de Guerreiro voltam com toda força. A última delas é que o profissional teria recebido um convite de Zico para assumir as divisões de base do Flamengo. Em viagem para Ourém, o técnico não foi encontrado para falar sobre o assunto. A informação do convite e o silêncio do treinador começa a gerar mal estar dentro do clube. “Ele está fazendo muito ‘doce’. Vai acabar fazendo mal para quem é diabético”, ironiza uma fonte ligada ao futebol bicolor que prefere não ser identificada.
(Diário do Pará)
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