Zé Augusto marca o gol do título e justifica o amor que a torcida demonstra por ele há longos anos
Nas votações que sazonalmente escolhem os melhores jogadores de um clube, Zé Augusto sequer é mencionado. Mas se for para eleger os que mais se destacaram com a camisa bicolor ou tiveram importância elevada, o "Terçado Voador" é figurinha fácil. Ontem, mais uma vez meio que pelo acaso ao desviar o chute de Fabrício que fatalmente ia para o fundo da rede, ele voltou a escrever mais um pouco de sua já extensa biografia na Curuzu. No final, ficou a comemoração e as juras de amor eterno ao Papão.
"O amor existe! Principalmente o amor por um clube. O sentimento que tenho pelo Paysandu clube faz com que trabalhe com mais afinco e alegria no dia a dia. Não sou um craque de bola, mas minha história vale muito mais do que muitos jogadores bons que passaram por aqui", disse o Zé da Fiel.
Para ele, o fato de jogar em um time de massa é por si só suficiente para quem estiver em campo dar o máximo sempre. "Quando o Charles me chamou para entrar dei um pique forte até chegar ao banco porque aquilo me deixou feliz. Fico entusiasmado quando entro em campo. Vestir a camisa do Paysandu não é para qualquer um, quem está aqui tem que dar o máximo, que é o que sempre faço. Jogo por mim, pelo clube e pela minha família."
O Zé Maluco elogiou bastante o adversário da final, mas deixou a modéstia de lado para falar sobre como os defensores o encaram em campo. "O Águia foi muito bem, também, e mostrou força. Mas, o Terçado não vê três ou quatro zagueiros. Ele passa pelo que for preciso. Trabalho muito para poder jogar bem, mas sei também que os zagueiros ficam com um pouco de medo quando entro em campo.
Fonte: Amazônia Jornal
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