Um título para quem sabe sonhar grande...

Durante a semana inteira muitas enquetes apontavam o Águia como favorito. Esqueceram que a final era contra Paysandu Sport Club. O Maior clube do norte do Brasil. O clube que tem a mais bela história de toda a região. Quem tem uma vida cujo andar já ultrapassou, há muito tempo, as fronteiras do Brasil. Esqueceram o quanto é gigante sua torcida. O quanto ela é apaixonada e fiel. E o pior, esqueceram o quanto é pujante e rica nossa história de conquistas memoráveis.

Ganhamos o campeonato no campo de jogo porque somos os melhores. Soubemos respeitar o nosso adversário e jogamos conscientes que tinhamos talento suficiente para reverter o resultado do jogo anterior. Mesmo sabendo da nossa grandeza, fomos humildes. Jogamos um futebol moderno. Solidário. De companheirismo. Ninguém quis ser a estrela maior. Todos brilharam com a mesma intensidade. Com a mesma luz. Com o mesmo objetivo, o mesmo ideal. Todos sonharam o mesmo sonho. O sonho que começou com o nosso Presidente Luiz Omar, com a diretoria, com a comissão técnica, com os nossos atletas e sempre foi o maior anseio da nossa torcida, que tem amor e paixão para dar e vender.

Ganhamos no campo de batalha porque nossos jogadores escreveram poesias com os pés e colocaram nas redes adversárias os gols que precisávamos. Já perdemos muitos títulos em outras ocasiões, mas tivemos a grandeza de saber perder. Esse é o segredo de um grande clube. Por isso chegamos aonde chegamos. Muitas vezes choramos nossas derrotas, mas não saimos colocando culpa em terceiros. Isso é próprio de quem ainda não está pronto para mudar a história do futebol paraense, de conquistar títulos, de comemorar glórias.

O Paysandu Sport Club tem que ser respeitado. Sua vida foi escrita com letras douradas e muito suor. Já está ficando pequeno este espaço para elencar tantos títulos conquistados. Nossas vitrines na Sede Social já não cabem tantas taças, tantos troféus. O Livro da vida do nosso clube já tem tantas páginas de glórias e venturas que precisa ser reescrito a cada dia do caminhar da vida.

Os nossos adversários quando perderem para nós, deviam se orgulhar de terem perdido para o Dono da Amazônia. O Rei do Norte. O Gigante do Pará. Quantos adjetivos precisamos usar para mostrar nossa grandiosidade? Usaremos mais, até que nossos adversários, aprendam qual é o tamanho do nosso clube. Até que aprendam que nem um time ganha do Paysandu por antecedência.

Nossos adversários precisam aprender que podem sonhar em ter sonhos grandes e que podem continuar a sonhar, ainda, a ter sonhos maiores, mas muitos vão descobrir, mais tarde, que eles não foram realizados porque algumas pessoas que participavam desses projetos eram pequenas demais para entenderem a grandeza desses sonhos.

O Paysandu Sport Club foi fundado por pessoas imensamente sonhadoras e todas imensamente audazes para entender a grandeza desses sonhos. A vida seguiu em frente e todos que fazem o Paysandu continuaram a ser gigantes e construiram nosso história, soberba, maravilhosa, fantástica. Essa é a receita das nossas glórias, da nossa soberba vida de vitórias. Para quem deseja voar alto precisa saber que para atingir esse objetivo precisa ter asas longas e saber aceitar, repetidas vezes, os reveses com serenidade. Essa é uma lei da vida. Do esporte.

As asas dos pés alados no escudo do Paysandu, já estão tão longas que já alcançaram o mundo inteiro porque entendemos como é o andar de um grande clube. Voar alto não é para todos. Nós aprendemos, desde o ínicio, como fazer isso. Sorte nossa que já nascemos grandes e por isso somos abençoados pelos Deuses do Futebol.

PARABÉNS, PELO TÍTULO, LUIZ OMAR E DIRETORIA.

PARABÉNS, COMISSÃO TÉCNICA.

PARABÉNS, PARA TODOS OS ATLETAS.

E UM PARABÉNS ESPECIAL PARA A MAIS APAIXONADA TORCIDA DO BRASIL!