Com a chegada de uma turma nova de jogadores ao Paysandu, é natural que a disputa pela titularidade volte a ficar acirrada. Quem não recorda que no Campeonato Paraense a briga por uma vaguinha sempre pegava fogo quando alguém machucava, levava suspensão, ou ‘pisava na bola’?
O meio-campista Alexandre Carioca ficou até conhecido pelo apelido de ‘Severino Quebra-Galho’, tantas foram as vezes que socorreu o time em situações que algum titular não poderia jogar. Para o Brasileiro, o atleta avisa que já está a postos. “Está todo mundo começando do zero. Eu faço parte do grupo e estou cumprindo com minhas obrigações, mas fica a critério do ‘professor’. Quem ele escolher vai dar conta, mas se ele precisar, estou aqui”, dá o recado.
Quem também deu sorte no regional e ganhou vaga de titular na equipe, mesmo à custa da lesão do lateral-esquerdo Álvaro, foi Edinaldo, que agora vai ter que disputar a posição com o novato Márcio Goiano, que ainda corre em busca do preparo físico, além de Zeziel, que atuou na posição no primeiro coletivo dessa fase. “Eu vou fazer o meu serviço, como venho fazendo. Como já joguei e fui campeão paraense, vou procurar me manter na equipe titular. Estou tranquilo”, pontua Edinaldo.
ARBITRAGEM
A Copa do Mundo não vai ficar marcada para os brasileiros apenas pela ingrata eliminação diante dos holandeses, muito menos pelas desculpas de muitos que teimam em acusar a bola Jabulani de ser a culpada pelos tropeços dentro de campo. Os erros de arbitragem são outra preocupação recorrente não apenas no Mundial, mas em outras competições também, o que leva à discussão sobre o uso de novas tecnologias para auxiliar os árbitros.
No Paysandu, o capitão Sandro Goiano, famoso pelas reclamações acaloradas quando não concorda com o dono do apito, faz uma análise da situação. “Eles usam fone de ouvido e microfone para se comunicar, então deviam comentar sobre esses lances envolvendo gols, como o impedimento da Argentina, no gol irregular contra o México. São lances fáceis de resolver”, acredita.
Outro que avalia a situação e se diz favorável aos recursos tecnológicos é o meio-campo Alexandre Carioca. “Pelo menos ali atrás da trave deveriam implantar algum recurso tecnológico. O gol da Inglaterra (contra a Alemanha) foi legal, se tivesse esse tipo de coisa ajudaria ao juiz”, afirma.
Mas que sugestões a turma da Curuzu teria para solucionar esse problema? “Que ponham um quarto árbitro, na linha de gol, um de cada lado, para ajudar o bandeira. Uma bola com sensor também ajudaria em lances decisivos. Já mudou tanta coisa, isso aí em um tempo breve deve mudar, até porque são coisas que decidem uma partida”, explica Sandro.
(Diário do Pará)
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