Sem Marcelo Ramos e Neto Potiguar, fora do Paysandu, e Moisés, lesionado, zé augusto se diz pronto
Ele não é super-herói, mas nas horas de necessidade é sempre o nome dele o chamado pelos bicolores. Sem Marcelo Ramos, que deixou o clube, e Neto Potiguar, que pode seguir o mesmo caminho, e Moisés, lesionado, Zé Augusto passa a ser a principal opção para o ataque do Paysandu ao lado de Bruno Rangel. O Terçado Voador garante que gosta de situações como essa e se for o titular diante do Rio Branco-AC, sábado, na estreia do Papão na Série C, está preparado.
"Até gosto dessas situações, de ser testado. É nelas que se mostra o potencial. Saíram alguns jogadores, então temos que pensar somente em quem ficou. Se for acionado, vou procurar fazer o melhor porque a minha alegria é ver os torcedores saindo felizes de campo".
Calejado em competições nacionais em todas as séries, Zé Augusto reconhece que o elenco precisa de reforços. Além dos dois que deixam o clube e Moisés, o time pode ficar sem os meias Vaninho e Thiago Potiguar, contundidos. Mesmo com o entrosamento conquistado no campeonato Paraense, o terçado sabe que agora tudo é mais difícil. "O entrosamento é importante por causa da nossa base. Foram embora alguns e outros estão machucados, mas temos certeza de que a diretoria está trabalhando em busca de mais reforços. Temos a base, mas precisamos de mais gente. Enquanto eles não chegam, vamos fazer o melhor com quem está aqui".
Curiosamente, quando o presidente bicolor comentou sobre a saída dos dois atacantes, mencionou o jovem Luan, recém-pinçado da base. O jogador de 17 anos foi muito elogiado por Luiz Omar e, segundo ele, é merecedor de uma chance. "O Luan tem um futuro muito grande e espero que possa fazer história no Paysandu. Não sei quem vai jogar, e independentemente de quem seja, tem que dar o máximo. Eu estou preparado. Se jogar ou ficar no banco, estarei feliz e pronto para ajudar", arrematou Zé Augusto.
Para o jovem atleta, que está no Papão desde 2007, as declarações do presidente só faz aumentar sua responsabilidade, mas ele garantiu saber diferenciar a opinião de um dirigente e o trabalho que é desenvolvido no dia a dia pelo treinador. "Isso só aumenta a responsabilidade, mas ele não é o técnico. A gente tem que esperar pelo Charles e as escolhas dele", disse Luan, que garante estar pronto para uma chance. "Tive oportunidade em Vigia e acho que fui bem, mas sei que é bem diferente. Espero que possa ser aproveitado e corresponda. Sempre busquei vir para o profissional e sempre admirei o Zé. O Bruno Rangel também tem muita qualidade e será bom jogar com eles".
Amazônia Jornal
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