De volta ao time do Paysandu, após um período entregue ao departamento médico, o atacante Moisés revelou, após a partida contra o Fortaleza, ter sentido a falta de ritmo de jogo. "Sem dúvida que acabei sendo prejudicado por essa situação", disse. Mas o jogador, ainda que com uma atuação modesta, festejou o retorno aos gramados. "É sempre bom voltar a jogar. Estou feliz por ter entrado na partida e não ter sentido nada", comemorou. O jogador, que já havia declarado ser interessante se transferir para o Santos, mesmo com o Peixe oferecendo apenas R$ 100 mil, evitou voltar a falar sobre o assunto. Ao ser questionado sobre o tema, Moisés esquivou-se alegando que a questão está entregue a um empresário.
"Por isso prefiro não falar sobre essa questão", justificou. Numa autoavaliação, Moisés considerou como positiva sua atuação frente ao Tricolor do Pici. "Tentei fazer o que sei, mas, como disse, esse tempo sem treinar e jogar acabou me prejudicando muito. Mas, de qualquer forma, acho que deu para contribuir um pouco com o resultado que conseguimos", argumentou. Moisés destacou a força do adversário. "É um clube de tradição e que tem uma equipe de respeito. Por isso o empate acabou sendo um resultado positivo, na minha visão", arrematou o atacante, que a partir de hoje passa a treinar separado do restante do elenco por ter recorrido à Justiça do Trabalho para ter os seus direitos federativos em mãos.
O técnico Charles Guerreiro analisou a participação de Moisés na partida. "Ele não foi bem, mas não podemos crucificá-lo", disse. O treinador, porém, achou que o atacante poderia ter se doado um pouco mais em campo. "É um jogador jovem, que tem ainda muita força e poderia ter mostrado isso neste jogo com o Fortaleza", acusou. Guerreiro disse que chegou a pensar em colocar outro jogador em campo, mas acabou apostando na juventude de Moisés. "Poderia ter optado pelo Zé Augusto, mas acabei optando pelo Moisés justamente por ele ser mais novo e ter mais vitalidade. Infelizmente não foi o resultado que eu esperava, mas de qualquer maneira, como disse, não podemos crucificar o atleta, até em função de ele estar vindo de um período de inatividade por causa de uma lesão", concluiu.
Fonte: Amazônia Jornal
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