Depois de Sport e Atlético-PR, agora foi o Santos quem fez proposta
Moisés mal retornou aos treinos com bola no Paysandu e já tem seu nome vinculado a possíveis negociações com outros times de grande expressão. Desde que passou a se destacar na equipe pelo Paraense desse ano, ainda na época que Barbieri era o treinador, por diversas vezes surgiram notícias sobre o interesse de clubes como Flamengo (RJ), São Paulo (SP), Palmeiras (SP), Atlético (PR), Sport Recife (PE) e Santos (SP) no atacante.
De acordo com o presidente bicolor, Luiz Omar Pinheiro, o clube da Vila Belmiro fez contato no mês de julho, para tentar o empréstimo do artilheiro do Paraense, que jogaria no time Sub-23. Contudo, a negociação não foi adiante pela questão financeira, visto que a ideia era pagar cem mil reais ao Paysandu e, caso a temporada de Moisés fosse bem sucedida, o Santos compraria parte do passe dele.
A oferta foi considerada irrisória pelo cartola, que chegou a declarar que agremiação que dirige não está de ‘pires na mão’ (sic). Procurado pela reportagem, o representante da empresa que agencia a carreira de Moisés, Emerson Dias, explica o assédio das agremiações em cima do atleta.
“Recebemos várias propostas, mas, de concreto, foram apenas três, o Sport Recife, o Atlético Paranaense e agora o Santos. O Vitória, o Bahia e o Flamengo demonstraram interesse por cima, só perguntaram quando terminava o contrato do jogador”, explica.
Segundo Emerson, o caminho para a ida de Moisés é mesmo o empréstimo ou venda de parte dos direitos federativos do jogador, que segundo ele, valem dois milhões de reais. “O Luiz Omar falou que por um milhão de reais aceita a proposta, mas o presidente do Atlético (PR) conversou comigo e falou que já apostou em dois jogadores daqui que não emplacaram lá, o Vanderson e o Jairo. Aí fica difícil fazer esse investimento alto”, justifica Emerson a respeito do ponto de vista dos clubes.
Se for pra ir, Moisés diz que vai
Nesse impasse, Moisés continua a caminhada em busca da reabilitação da fratura na fíbula e com o objetivo imediato de voltar a jogar ainda no próximo sábado (7), diante do Fortaleza (CE), na capital cearense.
O jogador, sempre que vê seu nome especulado para deixar o Paysandu, prefere não alimentar muita expectativa e já chegou a declarar ao Bola que prefere deixar tudo nas mãos de Luiz Omar e de seu empresário, mas não esconde a empolgação com a possibilidade. “Meu foco é a recuperação da fratura e o acesso à Série B. Mas, se for verdade eu vou. Se for cem mil para ser avaliado, seria bom eu ir”, opina.
Com a anuência de Moisés, Emerson informa que a negociação com o Santos não terminou. “Ele tem interesse em ir, mas o Paysandu tem que ter um retorno também. O Santos é um clube em evidência, quem não gostaria de jogar lá? A proposta não está descartada, mas o Luiz Omar ficou de conversar com a diretoria e o Condel do clube, pois não quer tomar decisão isolada”, pontua o representante, caso o time paulista aceite uma contraproposta.
(Diário do Pará)
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