Quando apareceu para o futebol, em 2008, o meia Fabrício passou a ser o principal destaque do Papão. Um comportamento um tanto errático e uma proposta do futebol europeu o levaram ao Bursaspor, da Turquia. Dois anos depois, ele volta a ser uma das principais peças do Paysandu em busca do acesso a Série B. Não é mais a estrela solitária da equipe, papel que divide com pelo menos dois jogadores que brilham mais que ele, Sandro e Thiago Potiguar, mas continua sendo uma peça importante no esquema de Charles Guerreiro.
A proximidade da decisão da vaga para a segunda divisão só faz aumentar a ansiedade, ainda mais para quem tem uma identidade maior com o clube. 'Dá uma ansiedade maior. Esperamos demais por esse mata-mata desde o começo do ano e, até aqui, conquistamos nossos objetivos. Existem esses intervalos grandes e temos que aproveitá-los ao máximo para nadar dar errado', disse Fabrício. 'A gente quer ficar marcado na história do Paysandu. É o quarto ano do Paysandu na Série C e não só eu como todo mundo aqui tem esse objetivo (de subir à Segundona). Nem Paysandu nem Remo merecem estar nessa situação. São duas grandes equipes que merecem melhor (destino)', completou o meia.
Para ele, o amistoso de ontem com o Time Negra e o do dia 2 com a Tuna Luso são importantes porque assim a comissão técnica traçou a fase de preparação para o mata-mata. 'Nosso foco é só o acesso e não seremos distraídos. Para isso, não tem que escolher as coisas e os jogos treinos são bons para se preparar melhor. Se deixarmos escapar no primeiro jogo, como foi em Rio Branco, os caras vão nos atropelar'.
Contra o Salgueiro, provavelmente o meio-campo não terá Marquinhos para a entrada de Alexandre Carioca. Para Fabrício, a alteração, se confirmada, mudará a forma do time jogar em seu setor de criação e pode até ser benéfico também para quem joga mais adiantado.
'Não sei se está definido ainda, mas o Alexandre é bom jogador e quem entrar vai dar conta. Muda um pouco porque ganhamos mais força na marcação, o que deixa os meias de armação mais à vontade.'
Amazônia Jornal
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