Blenyson Kleiton Aguiar Costa, o Billy, é volante de origem, mas ontem, contra o Time Negra, foi o titular na camisa dois do Paysandu. A atuação discreta não o credencia para a titularidade diante do Salgueiro-PE. No entanto, com Bosco e Cláudio Allax em tratamento no departamento médico e, mesmo com o adiamento da viagem para o sertão pernambucano, ele, por vias tortas, pode acabar tendo uma chance no primeiro dos dois jogos mais importantes do Papão nos últimos quatro anos.
A posição não é uma total novidade para o jogador de 21 anos. A vontade de atuar e a juventude podem fazer diferença, superando qualquer aparente dificuldade no ofício de lateral. Para o volante, nesse momento, o que importa é a chance de jogar.
"Já atuei na lateral ano passado, no segundo tempo contra o Luverdense-MT. Agora estou aqui para suprir essa necessidade. Estou aqui para o que der e vier", disse Billy. "Trabalho aqui há tempos em busca de uma oportunidade. Mesmo não sendo a minha posição, quero jogar para ajudar", completou o jogador.
Gêmeo idêntico do lateral-esquerdo Blay (Blendyson Kléber), ele e o irmão são alvos de brincadeiras constantes desde a base. Não fossem as pernas que cada um chuta, seria bem difícil diferenciá-los. "O pessoal brinca muito, mas o meu irmão é canhoto e eu sou destro. Não daria para confundir. Se desse, talvez a gente revezasse um pouco", brinca Billy.
Amazônia Jornal
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