Torcida do Paysandu deve desembolsar entre R$ 30, 00 e R$ 50, 00 para conferir jogo contra o Salgueiro

O torcedor do Paysandu deve pagar mais caro para ver o jogo de volta contra o Salgueiro-PE, dia 17 de outubro. Na partida, que será o da volta do mata-mata das quartas-de-finais da Série C do Campeonato Brasileiro, estará em disputa o acesso para a segunda divisão. Segundo o presidente Luiz Omar Pinheiro, a importância do jogo e a grande procura que deve haver por ingressos na Curuzu são motivos suficientes para o aumento. De acordo com ele, ainda não há preço definido, mas os valores devem ser de R$ 30,00 para a arquibancada e R$ 50,00 para a cadeira, esta com preço único. Os valores cobrados nas últimas partidas eram R$ 20, 00 e R$ 40, 00 respectivamente.

"Definido ainda não está, mas estou com os números da arquibancada e da cadeira na cabeça", disse Pinheiro. "Esse é um bom valor pela importância do jogo, já que dentro de casa estaremos decidindo a volta para a Série B", completou o presidente. Pinheiro pensou em levar o jogo para o Mangueirão, mas uma consulta ao elenco teve como resposta unânime a vontade de encarar o Carcará do Sertão no Leônidas Castro. "Em princípio pensei em levar o jogo para o Mangueirão, mas os jogadores optaram pela Curuzu. Eles é que dão o espetáculo e a nós cabe dar condições dele trabalharem bem."

Uma consulta a também quem faz o futebol pode ter fechado o elenco bicolor. O presidente teria conversado pela manhã com o ex-azulino Samir. Em seguida, consultou o treinador e Charles Guerreiro teria preferido fechar o elenco como está em busca da classificação para a Série B. O atacante Heliton, também do Remo, que não chegou a ser procurado, mas está mais ao gosto de Guerreiro para uma contratação, continua com situação indefinida.

Como Luiz Omar Pinheiro considera o atual elenco forte o suficiente para passar pelo Salgueiro, não houve maiores argumentações. O que, segundo ele, faltou em 2009, quando o Papão deu adeus à competição justamente nessa fase, tão perto do acesso. "Ano passado não mexi no time e deu naquilo. Eu devia ter contratado jogadores, mesmo o técnico não querendo. Mas esse ano há um diferencial muito importante que é o time. Muito mais forte e com características de time vencedor."

Amazônia Jornal