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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Info Post
A ausência do presidente Luiz Omar Pinheiro em Belém faz com que as negociações com os jogadores que ficam ou saem do Paysandu empaquem. Ao todo, 13 atletas já sabem que não permanecerão para a temporada do ano que vem. Mas essa demora nas definições pode fazer com que até os que estão nos planos do clube não renovem. Esse é o caso do zagueiro Leandro Camilo. O jogador esteve ontem à tarde no estádio bicolor e não conseguiu falar com ninguém.

O zagueiro é nome certo para permanecer no Papão, mas o bom desempenho esse ano rendeu convites de outros clubes. Foi isso o que afirmou ontem, mesmo sem ter dado entrevistas. Ao lado de Paulão, com quem formou dupla desde o Campeonato Paraense, Leandro Camilo não perdeu uma partida sequer durante a Série C. As três derrotas da equipe na Terceirona (Águia, Rio Branco-AC e Salgueiro-PE) não tiveram ele ou Paulão na equipe.

Se não acertar a renovação com o Paysandu, o zagueiro será o 14º do grupo dos que já deram adeus oficialmente ou que apenas receberam a informação de que não permanecerão. São eles Jean Sá, Fernandão, Romeu, Aldivan, Daniel Moraes, Léo Carioca, Vinícius, Márcio Goiano, Edinaldo, Da Silva, Marcelo Dias, Adelson e Fabrício.

Este último também esteve ontem na Curuzu e não teve ninguém com quem tratar de sua situação, o que fez com que ele ligasse diretamente para o presidente bicolor. Ele informou a Luiz Omar Pinheiro que a partir de ontem não trataria mais do assunto, que ficará a cargo de seu procurador.

Japiim - Dos que deixaram o Paysandu após o Campeonato Brasileiro, o primeiro a acertar com outro clube foi o centroavante Marcelo Dias. Depois de rescindir o contrato ele acertou a ida para o Castanhal, o qual defenderá na primeira fase do Campeonato Paraense, que começa em dezembro. Marcelo foi contratado após o fim do Parazão desse ano, onde se destacou defendendo o Santa Rosa. Nem chegou a vestir a camisa do Papão em jogos oficiais. Primeiramente pediu dispensa para ir a um clube português, em negociação que não deu certo. Ele voltou a Curuzu porque tinha contrato até o fim desse ano, mas não teve mais chances na equipe principal.

Rangel também está à espera

Outro que está nos planos da diretoria bicolor, mas ainda tem situação indefinida, o centroavante Bruno Rangel é mais um a frequentar a Curuzu em busca de alguma definição e, até agora, nada. "Estou esperando ser chamado para ver o que será melhor para todos. Estou esperando com ansiedade para poder ficar mais tranquilo, se é para ficar ou sair, até porque tenho propostas de outros clubes", afirmou Rangel.

Ante mesmo do fim da primeira fase da Terceirona, Bruno confirmou que seu empresário havia recebido uma proposta de um clube do futebol sul-coreano. Ele nunca negou o assédio, mas na ocasião preferiu terminar a competição. Por enquanto ainda é artilheiro da competição com oito gols. Cascata, do ABC-RN, é o único que ainda pode tirar essa condição, mas tem a metade dos gols do bicolor. Mesmo garantindo ainda estar muito triste com a desclassificação, ele ainda mostra esperança em se manter como goleador máximo.

"A frustração é muito grande. Estávamos com uma mão no acesso. Agora é erguer a cabeça, juntar os cacos e reerguer o Paysandu, que é grande e vai dar a volta por cima. Espero que fique pelo menos a artilharia."

Bruno, assim como quase todos os companheiros, não têm explicações para o que aconteceu na derrota diante do Salgueiro-PE. "Sou evangélico e depois de muito pensar sei que Deus não quis. Tudo estava pronto para uma grande festa. Saímos na frente e aconteceu aquele desastre. Não conseguimos jogar mais e demos um apagão. Fica a lição para que a gente reflita nos erros apresentados para que não sejam mais repetidos", afirmou o centroavante.

O que ele garante é que no elenco nunca houve problemas com falta ou atraso de pagamentos. Segundo Bruno, isso em nada atrapalhou o time, nem as especuladas reclamações por parte dos jogadores. "Ninguém pode reclamar de dinheiro ou afirmar que somos mercenários. Nossos salários estavam em dia e se tivéssemos subido seria melhor para todo mundo, inclusive no aspecto financeiro. Ainda dói no coração de todos, mas 2011 está chegando e quem ficar vai ter mais uma chance de colocar o Paysandu na Série B."

Amazônia Jornal

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