Com todos os ingressos para a partida entre Paysandu e Salgueiro esgotados, a Federação Paraense de Futebol já divulgou a renda e o público da partida, o que já dá uma ideia da dimensão que terá o jogo das 9h da manhã de domingo. De acordo com a FPF, foram 15,115 mil ingressos vendidos e 1,205 mil credenciados o que dá um total de 16,320 mil pessoas dentro da Curuzu para acompanhar a partida. Com o estádio completamente tomado, torcedores que não conseguiram obter ingressos ensaiam protestos e ameaçam os cambistas, que continuam a tentar revender bilhetes por valores exorbitantes e até falsificados.
Há quem ofereça cadeiras por 150 reais, outros por até 200 reais, quando o valor na bilheteria era de 50 reais. A polícia chegou a prender alguns cambistas após as denúncias, visto que a prática é crime e prevê de um a dois anos de prisão. No entanto, entre os torcedores o clima de revolta é cada vez maior e alguns já fazem ameaças oficiais. A reportagem do Bola recebeu uma carta em nome de alguns torcedores em que afirmam que se presenciarem a venda de ingressos na porta do estádio, não ‘perderão tempo’ indo atrás de policiais militares (sic).
Em conversa com a reportagem, o presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, justificou o motivo de não ter escolhido o Mangueirão para o jogo e admitiu uma ponta de arrependimento, apesar de observar mais vantagens em jogar no alçapão bicolor. “Eu tenho um provérbio que diz - vão-se os anéis, mas ficam os dedos. Eu acho que esse jogo aqui dá mais tranquilidade. Toda vez que subimos foi aqui na Curuzu, em que a gente não perde tem mais de dois anos. Isso tudo influencia”, justifica o cartola. (Diário do Pará)
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