Marcada para a próxima segunda-feira, a eleição no Paysandu tem sido pródiga em boatos. O mais recente - e mais forte nos últimos dias - é a de que o presidente Luiz Omar Pinheiro, que será indicado para a reeleição caso a chapa da situação ("Arnaldo Moraes Filho") vença, não estaria mais disposto a ficar no cargo. A informação foi desmentida desde segunda-feira por ele, quando de sua suposta última declaração sobre o pleito, e ontem, pelo benemérito Ricardo Rezende, candidato a presidente do Conselho Deliberativo pela situação. Até segunda ordem, tudo fica como antes.
"Sim, continuo como candidato da chapa ‘Arnaldo Moraes Filho’ caso ela seja eleita. Mas nada impede que apareçam outras chapas. Serão duas eleições. Até membro da oposição podem participar dessa eleição", garantiu Pinheiro, deixando claro que, após o dia 29, qualquer sócio apto poderá ser candidato, inclusive os que agora estão na oposição.
"No nosso caso é o Luiz Omar o candidato, a menos que ele desista, mas para mim não há a menor dúvida quanto a isso. É o direito de qualquer conselheiro se lançar como candidato, mas nós temos um compromisso com o Luiz", completou Rezende, que não acredita que possa haver algo que adie mais uma vez a votação. "A eleição será na segunda-feira e quanto a isso não tenho nenhuma dúvida."
Ontem à noite, o primeiro secretário da Assembleia Geral, Sérgio Chermont, ficou de se reunir com membros das duas chapas. O motivo do encontro é a formulação de um documento assinado por ambos os lados se comprometendo a aceitar o resultado da votação, garantindo que não recorrerão à justiça. Já a possibilidade de uma eleição direta está descartada, pelo menos pela situação. Essa é uma hipótese que, pela proximidade da eleição, mostra-se praticamente inviável. "Não há como ter eleição direta, a menos que houvesse uma reforma a partir da Assembleia Geral", explicou Rezende.
Saída - O médico Joaquim Ramos esclareceu que o pedido de saída da chapa "Novos Rumos" teve como motivo o mesmo do afastamento de César Neves da Assembleia Geral: motivo profissional. O ex-presidente bicolor é membro do conselho da Unimed e a empresa pediu a seus membros que não participassem de qualquer pleito. "Ele (César Neves) e o Antônio Couceiro me indicaram e aceitei. Mas depois houve essa reunião da Unimed e fomos aconselhados a nenhum de nós participar de qualquer eleição política e partidária. As coisas estavam tomando um caminho do embate. Para preservarmos o nome da empresa resolvemos sair do pleito", explicou Ramos.
Amazônia Jornal
0 comentários:
Postar um comentário