Charles Guerreiro
Se não tem futebol, sobram bastidores. É assim que o Paysandu tem vivido desde que o time profissional foi eliminado da Terceirona e ficou sem um calendário para esse final de ano. Entre essas notícias da ‘cozinha’ da Curuzu, surgem polêmicas que ainda cozinham no forno azul e branco, principalmente, relacionadas ao embate entre Didi e Charles Guerreiro. Para apimentar mais o tempero do prato, Thiago Potiguar resolveu colocar a mão na massa e azedou de vez a refeição indigesta, acusando Didi de ter dado ordens ao Time Negra para batê-lo em um amistoso disputado em setembro.
Sobre mais esse capítulo, o presidente Luiz Omar Pinheiro se vê obrigado, de novo, a falar da celeuma. “Para acabar de vez com essa história, houve mesmo um problema entre o Didi e o Charles, há três meses, problema que foi superado. Qual é o fato novo? Que o Thiago Potiguar falou sobre o jogo Paysandu e Time Negra, que foi 20 dias antes do jogo final. Tem sentido isso? Na realidade, se é pra causar problema eu poderia falar N coisas que aconteceram. Esse negócio de que mandaram bater no Thiago é conversa pra boi dormir”, rebate.
Pinheiro defende que não houve intenção do Time Negra em prejudicar o Paysandu e puxa a orelha de seu ‘pupilo’ Thiago Potiguar. “Vi um acidente com um jogador do Time Negra, mas já pensou se fosse o inverso e tivesse acertado o Bruno Rangel? Iam dizer que tinham mandado bater. Isso tudo é estória. Os jogadores deveriam se calar pra não falar besteira. O Thiago deu essa entrevista, mas aí eu pergunto, o que ele estava fazendo em Belém? Por que não foi embora? Ele estava de folga, por que não comprou uma passagem? Ninguém deve nada pra ele, que tem contrato até dezembro, está com o salário em dias, aí fica perturbando, parece alma penada”, alfineta.
Diário do Pará
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