Apesar da pressão feita por Ricardo, a proposta foi rejeitada e a venda acabou não acontecendo, devido ao parecer contrário de uma comissão, presidida pelo conselheiro Wladimir Ferreira, criada para analisar a questão. O DIÁRIO teve acesso à ata da reunião do Conselho do dia 12 de Janeiro de 1998, que relata a tentativa de Rezende rechaçada, por ampla maioria, e que visava pagar dívidas do Paysandu com o FGTS, o INSS e o IPTU. Ele informava que as finanças do clube estavam mal e que não via outra alternativa.
Além de curioso, já que hoje o candidato se diz defensor do patrimônio do clube, o ato demonstra que a situação financeira já não estava boa naquela oportunidade, colocando em cheque a afirmação de Rezende, de que os problemas do clube foram causados pela gestão de Arthur Tourinho à frente da presidência do Paysandu.
No quesito pagamento de dívidas, a ideia de Rezende seguiu molde do que defendeu o atual presidente do Remo, embora em fim de mandato, Amaro Klautau.
Diário do Pará
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