Na temporada que se encerra ele chegou com um time já formado, com a dupla Tácio e Sandro intocável. Agora, aposta numa igualdade de condições para todos que estão iniciando um trabalho para ganhar uma vaga na equipe principal.
"Cheguei com o campeonato em andamento e quem estava no time vinha muito bem, não tinha como tirá-los para me colocar. Acho que fui bem nas partidas, mas era difícil. Agora, desde o começo, junto com meus companheiros, acho que tenho mais chances de ser titular", confirma Alexandre, que reconheceu que, para amanhã, deve sentir o peso do mês de inatividade desde a desclassificação na Série C. "Esperei minha situação ser resolvida aqui e depois fui pras férias no Rio. Estou há um mês sem treinar, mas já temos uns amistosos pela frente e dá para se preparar bem para esses confrontos."
Mesmo esses 30 dias de distância da derrota para o Salgueiro, Alexandre admite que ela ainda pesa muito, mesmo sabendo que, nesse momento, o melhor é esquecer e focar apenas no trabalho. "Ainda pesa um pouco, sim. Está tudo muito recente, um mês. Mas temos que levantar a cabeça. O tempo cura essas feridas e o trabalho já começou. Mesmo sem saber quem será o técnico, temos que treinar ao máximo".
Curiosamente, permaneceu no elenco uma dupla de volantes que ficou marcada quando da melhor atuação do Papão no ano. Foram Alexandre e Zeziel que estiveram na cabeça-de-área na goleada de 6 a 1 sobre o Águia, no Campeonato Paraense. De lá para cá os dois nunca mais se encontraram em campo e, para a dupla ser reeditada, só quando Zeziel estiver totalmente recuperado da cirurgia que se submeteu. "Hoje em dia não tocamos mais nesse assunto, mas foi uma atuação excelente e uma das minhas melhores atuações. Espero que o Zeziel retorne o quanto antes e, quem sabe, refazer essa dupla".
Amazônia Jornal
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