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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Info Post
Omar precisou de atendimento médico (Foto: Mário Quadros)
Já diz o ditado que dois bicudos não se beijam. O coordenador das divisões de base, Carlos Alberto Mancha, teve um desentendimento com outro ‘bicudo’, o presidente Luiz Omar, e chegou a ameaçar um pedido de demissão. Todavia, o temperamento explosivo da dupla foi momentâneo e a questão já está resolvida.
“O presidente chegou aqui na Curuzu e estava chovendo demais. Nessa hora estava tendo um jogo-treino com o time Sub-17 que vai para a Taça São Paulo e ele mandou parar a atividade (e cancelar o treino seguinte, que seria com o Time Negra). Eu fiquei mesmo chateado e fui conversar com ele, porque achava que o motivo era outro. Mas ele me explicou que o problema era o campo, foi então que eu disse que dessa forma não daria para continuar, pois nós não temos um campo para treinar”, explicou.
A ameaça surtiu efeito e o problema foi resolvido. “Ele prometeu o campo do Kasa, que vamos treinar pela manhã e o campo da Guarda Municipal”.
Questionado sobre o mal estar que o desentendimento gerou, visto que ambos tiveram picos de hipertensão e necessitaram de atendimento médico, Mancha, mais calmo, chegou a brincar. “Eu e o presidente somos dois velhos que vivem se aborrecendo e tendo pressão alta. Somos amigos que vivem brigando pelo melhor do Paysandu, estamos juntos”, disse.

Aclamação de Luiz Omar só ano que vem
A questão sobre qual estatuto rege o Paysandu continua a alterar a rotina do clube. Assim como aconteceu na eleição para a presidência do Conselho Deliberativo, o estatuto que regerá o pleito que deve confirmar Luiz Omar Pinheiro para os próximos dois anos é o de 1986. A data inicial, antes prevista para o próximo dia 20, teve que ser alterada para o dia 3 de janeiro, tudo para não ir de encontro ao que reza o documento de 86.
“A eleição tem que ser feita na primeira quinzena de janeiro, por isso marcamos a data para o próximo dia 3 daquele mês, às 19h. O estatuto de 1986 diz isso”, confirmou o presidente do Condel, Ricardo Rezende.
Luiz Omar deve ser aclamado pelos conselheiros de sua chapa, visto que, até aqui, ele é o único candidato a presidir a diretoria executiva. O cartola só não foi eleito de forma direta, porque durante a campanha eleitoral, em novembro, foi constatada a irregularidade dos estatutos de 2004 e 2008, que não foram aprovados pela Assembleia Geral do clube, como prevê o novo Código Civil. A previsão de Rezende é que no prazo de 60 dias o Papão já esteja adequado ao que determina o Código e aprove o estatuto mais recente.

Diário do Pará

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