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domingo, 19 de dezembro de 2010

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Um senhor de 60 anos, cabeça branca, simpático e que chegou em pleno mês de dezembro trazendo esperança. A princípio, se pode pensar que estamos falando do Papai Noel. Ledo engano! É apenas o técnico do Paysandu, Sérgio Cosme, que tem a missão de resgatar a confiança do torcedor, ainda triste com a permanência na Série C do Campeonato Brasileiro. Nessa conversa com o Bola, o carioca fala de seus primeiros dias na Curuzu e não crê que será testado no torneio de Paramaribo, no Suriname, “pelo contrário, esses jogadores é que vão ser avaliados!”, enfatiza.

Bola – O senhor chegou no dia 9 de dezembro. Já da para ter uma noção do que é o Paysandu?

Sérgio Cosme – O que eu sinto e que me agrada bastante é a boa vontade, o carinho, solidariedade e cumplicidade que está havendo para que a gente possa fazer um bom trabalho.

Bola – O senhor disse quando foi apresentado que não prometeria nada além de trabalho, desde que tivesse uma retaguarda. Isso está acontecendo?

SC – A princípio, a boa vontade está existindo. Está se procurando, sondando, avaliando, porque todos os clubes têm problema financeiro, ainda mais no final do ano. Nós sabemos das dificuldades, mas estamos buscando para não errar. Se errar, o mínimo possível. Quando eu disse que é importante a retaguarda é porque uma andorinha só não faz verão. Temos que ter ao menos a tentativa de buscar e dar seguimento ao trabalho.

Bola – E a recepção do torcedor? Eles torciam pela vinda do Givanildo Oliveira. Isso é um incentivo a mais?

SC – Muito saudável na rua, carinho e solidariedade. Está vendo aquele símbolo ali (aponta para o escudo do time), PSC - P de Paysandu, o S e o C são Sérgio Cosme. Não preciso mostrar nada, tenho é que trabalhar, agora tem que me dar subsídios, porque capacidade e competência eu tenho.

Bola – O senhor acredita que o torneio de Paramaribo pode ser uma forma de avaliá-lo? Em dezembro de 2009, o Nasareno Silva caiu por uma derrota em um Re-Pa amistoso...

SC – Quem vai avaliar sou eu, não são eles que vão me avaliar. Estão chegando jogadores recentes, isso vai servir para ver se há condições desses jogadores seguirem nessa empreitada conosco. E tem o seguinte, meu contrato está assinado e registrado em cartório. Se me mandar embora vai ter que desembolsar dois milhões! Estou brincando... (risos).

Bola – Como o senhor avalia a infraestrutura encontrada no Paysandu?

SC – Encontrei muita coisa primária, algumas dificuldades que não há necessidade de acontecer em um clube como esse, não é em infraestrutura. O nosso presidente já tomou algumas atitudes importantes. Você não pode entrar no campo aqui e fazer treino com quatro times aí dentro. Isso aqui é o Paysandu, um clube profissional e tem que ser profissional! (Diário do Pará)

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