Bola - Como foi essa sua saída do Vitória e retorno ao Paysandu?
Vanderson - Aconteceu porque o meu contrato com o Vitória acabou. Não era a minha intenção sair. Infelizmente, o presidente junto com o Antonio Lopes (técnico) não quiseram a minha renovação e eu fiquei sem contrato com ninguém. No Paysandu, o presidente (Luiz Omar Pinheiro) me ligou para a gente conversar sobre uma possível contratação, fez o convite, eu aceitei. Deu tudo certo, estou feliz no Paysandu.
Bola – Já deu para ter uma ideia desse time que o Paysandu está formando?
Vanderson - Estou chegando agora, não estou por dentro ainda, mas, o Paysandu sempre fez times bons. Aconteceu aquele desastre ano passado (eliminação da Série C diante do Salgueiro), mas esse ano eu tenho certeza que isso não vai acontecer. O presidente está formando um time bom. Está chegando o Mendes agora, para reforçar o clube e tenho certeza que vai dar tudo certo no final do ano.
Bola – Por falar no Mendes, vocês devem se conhecer...
Vanderson - Eu tive oportunidade de jogar com ele no Vitória. É um cara que por onde passou fez gols. É artilheiro mesmo. Vou torcer para ele fazer gols aqui no Paysandu.
Bola – Então foi uma boa aquisição?
Vanderson - Com certeza, o Mendes é o homem certo para fazer os gols, junto com o Zé (Augusto) e os outros atacantes que têm aqui. Agora só depende deles, e do professor (Sérgio Cosme) na hora da escalação, mas o Paysandu está muito bem servido de atacantes.
Bola – Falando em contratações, das que o Paysandu fez agora, a sua e a do Alex Oliveira, foram as únicas que a torcida endossou desde o anúncio. O que eles podem esperar nessa temporada?
Vanderson - A torcida pode esperar de mim aquela vontade e raça dentro de campo, aquele espírito de luta mesmo. O acesso (à Série B), a torcida pode cobrar de mim, dos jogadores e diretoria, porque vamos fazer o impossível para voltar à Série B e, quem sabe em 2013, o Paysandu vai disputar a primeira divisão.
Bola – Amanhã (hoje) é aniversário de Belém, como é voltar a morar aqui?
Vanderson - Ainda não caiu a ficha que estou morando em Belém novamente. Quando passo pelas ruas, passa um filme na minha cabeça. Graças a Deus estou de volta, perto da minha família, dos meus filhos. Isso vai me ajudar muito dentro de campo.
Diário do Pará
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