Foi só Vaninho converter o último penal para que o Estádio André Kamperveen, em Paramaribo, fosse tomado pela alegria do time do Paysandu. Os gritos de ‘É campeão!’ ecoavam longe, enquanto a delegação bicolor fazia a festa pelo bom início de temporada.
Um dos mais animados era o técnico Sérgio Cosme, que precisou responder inúmeras vezes, antes de embarcar para o Suriname, sobre se acreditava que estaria com o cargo de técnico em risco, caso voltasse com um resultado negativo frente ao Remo. “Eu agradeço ao Paysandu. A minha maior vitória hoje aqui, minha maior conquista, é estar trabalhando em um clube como este.
Algumas pessoas fazem críticas, mas isso faz parte do futebol. Muito obrigado à torcida e aos jogadores, que realizaram esse sonho para todos nós, que é o título internacional. A maior motivação que podemos ter é trabalhar no Paysandu”, empolgava-se.
Entre os jogadores, mais euforia. O atacante Zé Augusto, apesar de ter deixado escapar a mágica que o acompanha de sempre decidir em momentos importantes, era outro que se dizia grato, mas sem esquecer do lance em que perdeu o pênalti.
“A bola bateu nas duas traves, mas é mais um título, agora internacional. Vamos comemorar”, anunciava, enquanto o lateral Hadson, seguia a determinação. “Eu falei que quem joga no Paysandu, joga com raça e determinação”, completava.
Diário do Pará
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