Recuperando-se de contusão, jogador não joga em Paramaribo, mas confia em retorno breve ao elenco

Ainda no Rio de Janeiro, o lateral-esquerdo Álvaro verá de longe os colegas atuando no torneio em Paramaribo, que começa depois de manhã. Da mesma forma será no início do Campeonato Paraense. Recuperando-se de uma cirurgia no pé esquerdo, ele ainda deve passar algum tempo longe dos gramados. Mesmo afirmando que poderá jogar já no primeiro turno do Parazão, ele ainda depende de uma palavra final, que será dada no dia 24 desse mês. Nessa data, Álvaro volta a São Paulo com o médico que o operou. Somente após essa avaliação ele saberá de fato a quantas anda sua recuperação. Para ele, otimismo não falta, ainda mais de voltar a trabalhar de leve com bola na semana passada.

"Só Deus sabe o que passei, além de meus familiares e as pessoas mais próximas. Estou muito feliz com esse momento agora. Estou tendo os primeiros contatos com bola e espero que seja assim até o dia 24, quando for a São Paulo para ser liberado pelos médicos. O que aconteceu na minha vida foi um propósito de Deus, foi algo para superar. Assimilei bem isso e vou dar a volta por cima", disse Álvaro. "Vou voltar melhor ainda. Está tudo indo de acordo com o que foi planejado. A torcida conta com minha volta e me dá força para voltar a jogar e honrar essa camisa do Paysandu. A dor existe, mas é muito pouco. Nem me atrapalha. Eu nem ligo para ela. É menos dor do que sentia antes da cirurgia. É apenas um incômodo pequeno. Tenho para mim que no máximo na terceira rodada do Parazão eu já possa jogar", completou Álvaro.

O lateral garante que essa provação tem lhe dado lições. Uma delas é aguentar as dificuldades. Não se deixar abater. "Continuo a mesma pessoa. O mesmo Álvaro brincalhão, otimista. A cada dia que passa só tenho mais vontade de trabalhar. Estou com o pessoal do departamento médico, de fisioterapia e de fisiologia trabalhando direto. Eles até me pedem calma em alguns momentos."

Álvaro nunca trabalhou com o técnico Sérgio Cosme, mas um conhece o trabalho do outro. "Já conhecia o trabalho do Sérgio e quase fui jogador dele na Portuguesa-RJ, mas não deu. Logo que nos encontramos aqui ele disse que estava contando comigo pois já tinha me visto jogar. Disse a ele que estou quase pronto."

Amazônia Jornal