domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Ele passou incólume durante todo o ano passado pelo gramado da Curuzu, mas, esse ano, é só ter o apelido citado para que o técnico do Paysandu, Sérgio Cosme, abra um sorriso e se derrame em elogios. “Ele não é mais meu ídolo, é meu tri-ídolo”, exagerava, logo após a última partida contra o Cametá. O alvo da admiração exacerbada é Blenyson Kleiton, ou melhor, Billy, como é mais conhecido o volante de 21 anos, revelado nas divisões de base do Papão, assim como seu irmão gêmeo, Brayan, que é titular da lateral-esquerda.
O espalhafato na vida de Billy fica restrito ao seu nome diferente e aos elogios de seu professor pelo bom futebol que tem demonstrado, visto que o jogador tem aquele ar tímido que em muito lembra alguém que chegou lá, na última temporada, em situação semelhante - Moisés, hoje no Santos.
“O Sérgio é quase um pai já. Ele brinca comigo, põe a mão na cabeça. É bom quando se tem um parceiro, que gosta de ti, elogia. É satisfatório trabalhar ao lado dele”, descreve Billy, que também recorda de Moisés, que na época, ganhou oportunidade com o técnico Barbieri. “Eu trabalho forte para também sair daqui, para outro clube grande, assim como o Paysandu. Então, ano passado o Moisés se destacou e foi revelado pelo Barbieri, comigo não vai ser diferente, se Deus quiser”, prevê.
No Re-Pa de hoje, Billy é titular absoluto e vai ter o maior desafio de sua curta carreira, ao provar para um público que pode chegar a 42 mil pessoas que os elogios de Sérgio Cosme não são em vão. “Isso é muito bom, para eu atuar bem. Essa confiança do treinador é positiva, isso é importante. Ao mesmo tempo, é uma responsabilidade muito grande nesse Re-Pa, mas eu sei da minha qualidade e potencial. Posso dar mais, o treinador elogia porque sabe disso. Graças a ele estou trabalhando bem”, agradece.
Billy descarta qualquer deslumbre com o oba-oba sobre si e fala sobre a concorrência na função, com medalhões na cola, como Vanderson. “Recebo com naturalidade. Ele (Cosme) tem minha confiança, eu tenho a dele. Futebol a gente vive dos pés. Estou calmo para manter meu espaço”, confia.

Diário do Pará

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