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Billy e Rafael Oliveira estão escalados para o jogo de hoje à noite (Foto: Mario Quadros) |
A superioridade do Papão é visível quando se analisa a tabela da competição. O time do técnico Sérgio Cosme vem de quatro vitórias e uma derrota, o grande problema é que a queda bicolor, justo para o arquirrival Remo, foi o suficiente para acender o estopim da insatisfação contra o desempenho da turma, que apesar de ter o ataque mais eficiente entre as equipes, com 14 gols até aqui, possui outra estatística nada agradável, a defesa mais vazada, com dez gols tomados, feito equivalente ao Pantera de Santarém, lanterna até o fechamento desta edição.
O Águia vem de sua primeira vitória, surpreendente, em cima do enjoado Cametá, depois de insatisfatórios dois empates e duas derrotas, o que pode significar um indício de recuperação e, por consequência, perigo para os alvicelestes. A meta dos marabaenses é aproveitar o embalo do triunfo e da maré baixa da turma da Curuzu para se recuperar de vez e instaurar o caos na casa do anfitrião dessa noite. No último encontro das equipes, em 28 de agosto do ano passado, pela Série C, o Águia conseguiu isso, ao adiar a classificação alviceleste naquele certame, com um placar de 2 a 1, mas, quando se trata de Paysandu e Águia, tudo pode acontecer. É bom tomar o rumo da da Curuzu e ir conferir de perto.
Papão joga quase completo
O Paysandu mal teve tempo para se preparar para a partida de hoje contra o Águia. Até o último domingo, o foco era todo no Re-Pa, que acabou com a invencibilidade da equipe da Curuzu. “Ainda tem muita coisa para acontecer” e “É melhor perder agora, que na fase decisiva”, foram as frases mais proferidas pelos jogadores do Papão, que, no entanto, sabem, que a pressão por uma vitória convincente essa noite é mais do que necessária para acalmar os ânimos e seguir a campanha. Para isso, Sérgio Cosme vai ter a volta de três jogadores: Sidny, que estava lesionado; Ari, que cumpriu suspensão pelos três cartões amarelos e também de Alexandre Carioca, outro liberado do Departamento Médico.
O lateral-direito Sidny, curado da lesão muscular na coxa direita, afirma que volta no momento certo. “Não me precipitei, estava com esperança de voltar no jogo passado, mas não foi possível e tratei para chegar 100%”.
Outro que aposta em um bom desempenho é o zagueiro Ari, que volta ao olho do furacão da zaga, setor mais criticado. Ele confirma que vai usar o conhecimento sobre sua antiga equipe para auxiliar Cosme. “O Águia joga para frente e não tem medo de atuar nos domínios adversários. Passei dicas ao técnico, conversamos, tive uma aprendizagem grande com o João Galvão. O que eu sei, passei para o treinador”, confirma, como um bom espião.
Diário do Pará
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