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terça-feira, 8 de março de 2011


As manifestações feitas pela mulherada russa, no início da Revolução de 1917, ganharam força no decorrer dos anos seguintes, impulsionando as mulheres de várias partes da Terra a fazer o mesmo. No Brasil e no Pará, o poder feminino também mostrou as suas garras. Os resultados apareceram e atualmente elas estão espalhadas por todos os âmbitos da sociedade, desde a Presidência da República do Brasil, com Dilma Rousseff, à presidência do Flamengo (RJ), com Patrícia Amorim.

Num passado pouco distante era difícil de imaginar a presença de uma mulher no meio futebolístico, ainda mais para ocupar o cargo mais alto de um clube. Em meio ao preconceito do mundo machista, pouco a pouco, elas foram mostrando que também entendem do assunto. Depois de aturar por muito tempo o preconceito dos homens e até mesmo da própria família, a torcedora do Paysandu, Isabela Henriques, 22, e um grupo de amigas decidiram criar o Sentimento Alvi Celeste. Trata-se de um movimento que tem por objetivo atrair mais mulheres aos estádios de futebol, além de acabar com a opinião de algumas pessoas, que consideram o futebol como um negócio 100% masculino.

Em pouco mais de cinco meses de existência, o Sentimento já reúne aproximadamente 50 mulheres. Nos dias de jogos, algumas delas se unem e vão juntas assistir as partidas do Papão. “Muitas meninas não podem ir sozinhas, tem de esperar pela boa vontade do pai ou de alguma outra pessoa. Então, indo com um grupo só de mulheres acaba tornando esse acesso mais fácil”, explica Isabela, que percebe um número maior de mulheres nos dias de jogos. Para a bicolor Jéssica Sampaio, 20, as torcedoras já se impõem contra a opinião machista. “Temos que acabar com esse protótipo de que futebol é apenas para os homens”. Já a torcedora Camila Cardoso, 18, vai além. “Somos tão apaixonadas pelo nosso clube quanto os homens”, valoriza.

O Sentimento Alvi Celeste também tem uma filosofia diferente de outros movimentos organizados. As mulheres não se preocupam apenas em torcer ou em aumentar a quantidade de integrantes do grupo. Elas também têm consciência social, ajudam a instituições de caridades, como aconteceu no Natal, com a doação de brinquedos, alimentos e visitas a uma casa de idosos. A atitude delas demonstra que as bicolores batem um bolão, sim. Dentro e fora dos estádios.

Diário do Pará

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1 comentários:

Pam Sames disse...

Olhaaaaaaaaaaaaaaa.... Lindas!!!!!