Depois de duas rodadas ausentes, as chances de Alexandre Fávaro reassumir a camisa um do Paysandu no domingo são boas. Fora dos confrontos contra Tuna Luso e Cametá por conta de uma lesão, o goleiro está recuperado e ontem voltou a treinar normalmente com o elenco. Ele garantiu que as dores musculares ficaram no passado e se sente pronto para ser aproveitado.
"Treinei hoje normalmente, não senti nada e agora é ficar à disposição do treinador. É um momento delicado e é importante ter todo o elenco à disposição. Fiquei parado apenas dez dias, mesmo assim fazendo reforço muscular. Se tudo der certo, com o trabalho forte da semana, vou estar bem para domingo", comentou Fávaro, que se lembrou de como a contusão se desenvolveu.
"Senti um desconforto no segundo jogo com o Bahia e tentamos levar até onde dava. Mas, como havia um risco de agravar a lesão, foi melhor parar por um tempo para não ficar mais de um mês fora."
Para o goleiro, o time já esgotou sua cota de falhas no segundo turno. E, se ainda tiver a pretensão de disputá-lo para valer, vai ter que conquistar os três pontos diante do Remo.
"É lógico que gostaríamos de estar lá em cima. Aquela derrota contra o Independente, em casa, ainda nos prejudica demais. Mas isso já passou e não adianta lamentar. Temos três decisões pela frente e ainda depende só da gente. Um bom resultado diante do Remo nos enche de moral para as partidas seguintes. Temos que vencer e somar pontos para reverter essa situação."
Mesmo sabendo que nem uma vitória deixa o time de Sérgio Cosme numa situação confortável, Fávaro ressalta que, se o Paysandu vencer o Remo, a tendência é que a equipe suba de rendimento consideravelmente e ganhe moral para os desafios seguintes.
Na data em que foi comemorado o Dia do Goleiro, ontem, o pedido de Fávaro é algo que se estende a todos os que atuam em sua posição no futebol paraense.
"Nesse dia do goleiro pediria uns gramados melhores. Minha lesão foi por causa disso. O futebol evoluiu muito e não custa nada dar uma atenção especial ao gramado, que é o palco do espetáculo."
Amazônia Jornal
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