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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vamos nos reportar desta vez sobre a Copa do Brasil.
Apesar das dificuldades desde o mata-mata contra o Penarol do Amazonas, o torneio mais democrático do Brasil nos despertou uma ansiedade e nos levou a acreditar que seríamos capazes de quebrar mais um tabu, mesmo com o Sérgio Cosme a frente como líder desse grupo de jogadores.
Já no primeiro jogo contra o Bahia encaramos um time que se apresentou com algumas estrelas, entretanto sem deixar de ser medíocre, pelo menos foi essa impressão deixada para nós. O nosso, já estamos acostumados com sua mediocridade, mas embalado pela nossa torcida e pela imprensa, que como já temos dito, vem fazendo a diferença – apesar de assim não estar sendo visto pelos nossos dirigentes –, nos decepcionou mais uma vez.

Todos esses detalhes nos levaram a acreditar que conseguiríamos a classificação dentro de Salvador, contra o mesmo Bahia. Ledo engano! Mas perdemos pra quem? Quem nos responde? Fácil, muito fácil. Vou me arriscar a responder, até porque, a resposta está na ponta da língua: Perdemos pra nós mesmos. Podem perguntar, como assim? Então vamos lá. A delegação do Paysandu, segundo informações de fontes fidedignas, foi composta de jogadores, Comissão Técnica, o Presidente e seis, eu disse SEIS diretores. 
Tomando lugar do fisioterapeuta, profissional indispensável numa viagem, principalmente nesta que levaram dois jogadores com problemas clínicos, além ainda de tomarem lugar de outros jogadores que poderiam ter entrado no prélio e terem feito a diferença. Como se não bastasse tudo isso, foi como, médico o Diretor desse Departamento tão importante nos grandes clubes, um profissional sem postura, que apelou para o médico do Vitória para prestar seus serviços aos nossos atletas. Quanto profissionalismo! Sem esquecermos que essa Comissão Técnica é composta por um treinador que assiste e aceita tudo isso de maneira passiva e tranquila, sem se opor a nada (muito estranho). Sinceramente não temos como entender. Parece incrível, inacreditável, mas no fundo, é vergonhoso. Que fique só entre nós.

Ainda dentro desse assunto de termos perdido para nós mesmos, não poderíamos deixar de nos referir ao nosso, hoje, principal jogador artilheiro do Brasil, que teima em querer aparecer sozinho para o mundo, deixando de servir os companheiros melhores colocados para finalizar pra dentro do gol. Insiste na sua individualidade. Tem culpa? Com certeza tem, mas não sozinho, carece de ajuda psicológica, ou de orientação de seu líder, fazendo-o ver que o melhor jogador do mundo não é aquele que só faz gol, mas aquele que joga para e com o time. Fazer com que esse jogador avalie sua carreira, seu histórico para que corrija seus erros agora, erros que não o levaram a ter sucesso em sua primeira saída de Belém. Clube que quer ser grande tem que ser gerido como uma empresa. Tem que ter seus departamentos organizados, o que, infelizmente, ainda não há na estrutura do nosso Clube.

Entenderam o porquê de nossa afirmação de que perdemos para nós mesmos? Concordam? Precisamos ter organização, visão e, acima de tudo, competência para que possamos almejar sair desta para outra melhor. O caminho que estão trilhando, contratando e contratando sem critérios, contando apenas com a sorte, não nos leva a lugar nenhum. Vamos continuar patinando, infelizmente. Vejamos o caso do Elton Lira, quem o trouxe? Quem o indicou? Qual o critério usado para contratá-lo? O treinador deu seu aval? Perguntas que não têm respostas. O futebol do Paysandu vem sendo conduzido por pessoas que já passaram do tempo, não se reciclaram. O mundo globalizado está mudando de maneira muito rápida e nós temos que estar em constante mudança, sob pena de ficarmos para trás. O Zé Augusto, o nosso Terçado Voador, num ato de coragem, retratou muito bem o que dissemos aqui, quanto à desorganização e a falta de profissionalismo, em uma rádio logo após o jogo.

Vocês não imaginam o quanto que eu estava acreditando e torcendo numa classificação diante do Bahia, não para seguir adiante, mas para se quebrar mais um tabu. Mesmo com Sérgio Cosme.
Já tinha inclusive o titulo da crônica, seria “A SÉRGIO O QUE É DE CÉSAR”, mas enfim, acordei de um sonho sonhado, um sonho que sonhei acordado.
Meus amigos, “NÃO OLHEMOS NOSSOS PECADOS, MAS A FÉ QUE ANIMA NOSSAS PAIXÕES”.

VIVA O NOSSO QUERIDO PAYSANDU!

Ubirajara Lima

Veja também:

>> CLASSIFICAÇÃO SÉRIE B 2013

>> TABELA SÉRIE B 2013

>> MÚSICAS DO PAYSANDU

>> WALLPAPERS

>> HUMOR

>> GALERIA DE FOTOS

>> VÍDEOS DO FUNDO DO BAÚ

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2 comentários:

Anônimo disse...

Tudo bem, respeito a maneira de "interpretar" os fatos de Ubirajara Lima, que visa, claramente, fazer oposição política à atual gestão. Todavia, sabemos que não é fácil administrar futebol profissional no Brasil, sobretudo, nas regiões mais pobres. Os problemas citados de organização e planejamento não são um "privilégio" da atual gestão do Paysandu... Fazem parte da vida nacional, não só do futebol. Mentalidades, culturas não se modificam da noite para o dia! Portanto, vamos precisar ainda de algum tempo para melhorar nossa cultura e fazer do Brasil um grande país!
A imprensa não está acima do bem e do mal. Comete erros também! Particularmente, há em Belém, a chamada “imprensa marrom”, pelos bicolores. É aquela parte da imprensa, que “implica”, sistematicamente, com o Paysandu, há anos, prejudicando muito o Papão. Só não vê quem não quer!
O Paysandu é de todos os bicolores. Não há bicolor mais bicolor que outro. Todos queremos a grandeza do Paysandu. Portanto, todos, unidos, responsavelmente, contribuiremos para este objetivo!

Alexandre Almeida disse...

Eu queria acreditar, que um dia meu clube, pudesse, enfim, sair do amadorismo. Hoje estou com 40 anos, desde que me lembro, sou papão desde de os 5 anos. Idade que tenho como lembrança base. Quando o jogo acabou em Salvador, ficou aquele gostinho de que poderíamos ter conseguido. Aqui em Belém, é claro!! 1 a zero, 2 a um, 3 a um... enfim!! Os clubes ditos pequenos pela mídia nacional, incluo o meu Paysandu, pois fico louco da vida quando escuto isso, afinal ninguém quer ser chamado de pequeno... precisam se preparar para um "torneio" como a Copa do Brasil, afinal, dá lucro e visibilidade aos jogadores. Nosso campeonato paraense não é parâmetro. Todos sabem!! menos os dirigentes!! O Papão já está na CB do ano que vem, então que se prepare um time que chegue, ao menos nas quartas-de-finais. Vai dar lucro ao time, sem falar que seria a base pro campeonato brasileiro. Mas os dirigentes não pensam assim, infelizmente. Vou ficar "gaga" e não vou ver meu PSC sendo comandado de forma dígna, como merece a nossa torcida.