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| EXEMPLO PARA A GAROTADA Nad passa sua experiência aos futuros craques |
“Estou no Paysandu desde 1984. Tive uma passagem pela Tuna e Pinheirense, mas rápido. Desde que cheguei em Belém, a minha vida é praticamente toda no Paysandu”, conclui.
Nad precisou se afastar nos últimos dias, por conta de uma cirurgia que fez Uma vida dedicada ao Papão no joelho, mas avisa que em breve já estará de volta. “Começo a trabalhar a partir de junho”.
“Desde que cheguei aqui me identifiquei com a camisa, a torcida. Faço esse trabalho com muita dedicação e profissionalismo, para ver esse clube sempre crescendo. O meu trabalho agora é de revelar jogadores para o clube”, explica Nad. De acordo com ele, a garotada toda conhece sua história no alviceleste.
“Quando você trabalha na base tem que passar sua história, as boas e as negativas. As boas eles assimilam e as negativas é para que nunca aconteçam”, afirma.
De negativo, Nad recorda as dificuldades financeiras que, diga-se de passagem, não impediram a conquista.
“Naquele ano o Paysandu não tinha material esportivo, estava sem patrocinador para isso. A gente jogava mais por amor à camisa do que financeiro, eu joguei várias partidas sem contrato, hoje nem pode mais. Quando atrasava o salário a gente não discutia com ninguém, trabalhava do mesmo jeito. Hoje acabou esse negócio de escravidão”, analisa.
Mesmo assim, Nad avisa que sua dedicação ao Clube de Suíço ultrapassa qualquer problema. “Eu já me identifiquei com o clube. Já cansamos de passar sete meses de salários atrasados e continuamos a trabalhar do mesmo jeito, com a mesma motivação e alegria. Se eu parar de trabalhar vou prejudicar o meu trabalho. Meu objetivo é trabalhar para que esses jogadores realizem o sonho deles”, assegura.
Diário do Pará

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