Meia diz que tempo disponível vai melhorar desempenho

Um dos homens de confiança de Roberto Fernandes, o meia-atacante Luciano Henrique teve a atuação comprometida na segunda-feira por ter tido um dia atribulado, com uma viagem de ida e volta a Recife (PE) para uma audiência na Justiça do Trabalho. Com tudo resolvido, ele vê essas duas semanas até o próximo compromisso pela Terceirona como uma excelente oportunidade do time voltar com tudo após ganhar em entrosamento e, principalmente, com os jogadores que devem voltar de suspensão, lesão, ou simplesmente se condicionarem para poderem estrear.

"Sempre é importante uma reunião como essa para treinamentos. O ganho é muito grande. Tudo é feito no horário certo e há uma aproximação maior entre todos. Se isso for mesmo confirmado será muito bom para a gente, ainda mais com a falta de entrosamento que ainda há na equipe. Temos jogadores que ainda vão estrear e isso ajudaria bastante", disse. "Temos esse tempo bacana para trabalhar e quem está saindo do departamento médico terá mais tempo para trabalhar. Todo treinador gosta de ter todos à disposição e vamos chegar quase nessa condição", completou Luciano.

O jogador sabe que a paciência da torcida é curta devido aos cinco anos consecutivos na Série C, mas pede paciência com o elenco e com o trabalho que está sendo feito. "Pelo tempo desde o final do estadual até o começo da a Série C ainda é pouco tempo de trabalho. Não temos um mês desde que todos chegaram. A torcida vai cobrar e sabemos disso. Há uma impaciência em busca do acesso, mas nós temos que ter paciência e sem atropelar os treinos."

O empate com o Rio Branco-AC é apontado por Luciano como uma amostra do equilíbrio que deve permear no Grupo A. Por mais que o Paysandu seja apontado como favorito a uma das duas vagas para a próxima fase, o bicolor afirma acreditar que não haverá moleza de forma alguma. "Desde o início sabemos que todos os jogos serão brigados. Não tem ninguém que deve atropelar. Tivemos dificuldades nos dois jogos, por isso essa preparação muito séria que está tendo aqui. A Série C é uma guerra."

Amazônia Jornal