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sábado, 6 de agosto de 2011

O início do Paysandu na Série C foi razoável: uma vitória fora de casa e um empate no Mangueirão. Segundo a comissão técnica e jogadores do Paysandu, o problema é a falta de entrosamento do time. De fato, a contratação de 16 jogadores fez com que essa deficiência atrapalhasse nos dois primeiros jogos. Para amanhã, quando fará o terceiro jogo, contra o Águia, todos na Curuzu afirmam que a história já será um pouco diferente. O clima dos treinos nos últimos dias é um sintoma de que as coisas realmente estão mudando. A semana foi marcada por muito trabalho, mas também por uma descontração que não se via há tempos.

'O trabalho é alegre e sério. A gente está mirando esse jogo; o grupo tem alegria em treinar, o que é importante', comentou o zagueiro Vagner. Essa alegria teve culminância ontem, no treino da manhã no Mangueirão. O ambiente leve era patente, com as brincadeiras sendo puxadas pelos mais jovens. O alvo da vez foi o centroavante Josiel. Por causa da vasta cabeleira e da barba, ganhou o apelido de Capitão Caverna, em alusão ao personagem de desenho animado dos anos 1970.

'Não sei o apelido dele. É Capitão Caverna? Ele sabe?', perguntava o técnico Roberto Fernandes. Não só sabia como não parecia não ter gostado muito da 'tiração de onda' da molecada. Era a reação que eles queriam para aumentar a gozação.

Entre os jogadores, as brincadeiras são sinais de que o elenco está mais concentrado. 'Quando se começa essa intimidade é porque o clima já tá legal. A gente começa a ficar amigo e se sacrificar um pelo outro. É um bom sinal e tomara que seja coroado com uma vitória', disse Alexandre Fávaro, ainda poupado das brincadeiras. 'O pessoal brinca com o Josiel, né? Isso é uma amostra do ambiente bom da rapaziada; aos poucos o pessoal vai se soltando, e agora tá pegando no pé do Josiel. Por enquanto estou sendo poupado, estão me respeitando. Mas vamos ver como vai ser daqui para frente', completou o goleiro.

O treinador também mostrou satisfação com o ambiente, o qual considerou natural e que pode render bons frutos dentro de campo. 'Futebol como quase tudo na vida tem que se dar um tempo para maturação. É um grupo que está indo para o terceiro jogo e ainda está se conhecendo. Estamos buscando uma evolução', disse. 'É importante esse entrosamento fora de campo, que facilita dentro. Quando se tem uma amizade ganha-se liberdade para se cobrar. Assim todos sabem que as cobranças são em prol do bem comum'.

Roberto Fernandes só deixou claro que essa de apelido não cola com ele. 'Infeliz de quem precisa de super-heróis. Temos aqui profissionais motivados e alegres, sabedores do que tem que fazer. Eu não entro nessa de apelido. Quem fala tem que ouvir depois'.

Amazônia Jornal

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