É óbvio que o Mangueirão tem um gramado de melhor qualidade, favorecendo jogadores técnicos, além de ser mais confortável para os torcedores. Entretanto, o estádio Olímpico do Pará não exerce mesma pressão da torcida que estádios mais acanhados, como é o caso do estádio da Curuzu, que é bem mais modesto, tem um gramado em condições regulares e exerce o que muitos técnicos bicolores querem quando jogam lá: a pressão do torcida. Na Curuzu, o torcedor joga mais junto, faz pressão em todos que não estiverem vestindo o manto bicolor, dos jogadores adversários ao árbitro e auxiliares da partida.
Para o webdesigner Bruno Lobão Lima, 31 anos, a Curuzu é o verdadeiro alçapão bicolor e trás muito mais lembranças boas que ruins. “Acho perfeita a mudança. Fomos campeões da Série B mandando os jogos na Curuzu, é a real casa do Paysandu e lota fácil”. Bruno considera a mudança como um passo fundamental para a conquista do acesso.
Por outro lado, existem torcedores que preferem que os jogos mais importantes sejam jogados no Mangueirão. “Para essas duas rodadas, os jogos podem ser mesmo na Curuzu. Espero que o presidente Luiz Omar deixe as partidas finais no Colosso do Bengui”, disse Anderson Baracho, 27 anos.
EM NÚMEROS
28.08 É a data de Paysandu e Luverdense (MT), na Curuzu.
18.09 É a data de Paysandu X Araguaína (TO), também na Curuzu.
Diário do Pará
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