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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

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As mesmas culpas e desculpas de sempre

Contratações acima da capacidade financeira do clube, nem todas necessárias. Atraso de salários tratado no clube como se fosse coisa normal. Condições gerais de trabalho desfavoráveis aos resultados exigidos. Ataques a terceiros, principalmente à imprensa, no propósito de desviar o foco. Para essas mesmas culpas de sempre, as desculpas esfarrapadas de sempre, tais como 'falta de ajuda', 'críticas injustas' ou 'isso é coisa do futebol'. O filme do Paysandu nesta Série C é o mesmo de tantas outras temporadas em azul celeste e em azul marinho.

O Papão está vivo na disputa pelo acesso à Série B, mas com graves feridas internas que a cada dia são mais externadas e que comprometem claramente as chances de êxito. Quando o presidente Luis Omar Pinheiro declara que o clube está devendo não só salários, mas também a fornecedores, Justiça do Trabalho e até empréstimos feitos para alguns dos últimos pagamentos, transmite aos jogadores a ideia de que não há perspectiva de pagamento. Até porque o clube já lucrou o que poderia lucrar nas bilheterias do último jogo da fase em Belém, contra o Luverdense, na venda antecipada de mais de 15 mil ingressos (cerca de R$ 200 mil).

Quando Vânderson e Sandro falam em 'cinco meses' sem salário, dão a tradução do caos. Quando jogadores se insubordinam tomando decisões, traduzem o desmando. Quando coisas assim acontecem, descobrimos que já vimos esse filme. Conhecemos as causas, as circunstâncias e as conseqüências.

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2 comentários:

Anônimo disse...

A hipocrisia tem a idade do primeiro homem na terra. Fofoca, intriga, disse-me-disse têm a idade do primeiro homem na terra. Responsabilidade sempre doeu e geralmente trás problemas para quem a exerce. A Bíblia relata que Caim ficou muito incomodado quando Deus lhe perguntou aonde estava seu irmão. O que tenho a ver com meu irmão, respondeu. Na resposta de Caim está a fuga da responsabilidade.
Não é comum a resposta: O que tenho a ver com isso?

Vender para se manter no topo, brigar pelos mais altos índices de audiência ou popularidade, podem comprometer a responsabilidade; estar a serviço dos interesses do poder, do dinheiro, podem comprometer a verdade.
Fofoca, disse-me-disse, exposição de pessoas... esses produtos vendem, dão audiência? Não precisa nem responder. Basta ver o conteúdo das novelas, dos Reality Shows, dos Pânicos na TV, etc.

Os antigos gregos já sabiam que ser justo era penoso e atraía a perseguição do injusto; ser injusto era bom mas atraía a fúria da hipocrisia da sociedade. Portanto, o melhor era ser injusto mas fingir ser justo. Essa antiga fórmula continua atual?

A vitória e o sucesso atraem tapinhas nas costas. Quando se está bem todos são amigos, querem aparecer do lado e elogiar o vencedor, o poderoso. Afinal, qual louco faria críticas diretas pro poder que poderia prejudicá-lo? Não há o provérbio: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo?”

É verdade que o Paysandu fez um investimento de alto risco para obter o sonhado acesso. É verdade que não obteve nas bilheterias o retorno esperado. É verdade que, não obteve, novos patrocínios, ajuda do governo como teve o Rio Branco, por exemplo. É verdade que o Paysandu tentou, mas as coisas mais uma vez estão tomando um rumo inesperado.
Mas é verdade que criticar de fora depois que já aconteceu é muito fácil. É um ovo de Colombo!
As dificuldades são inúmeras. Não podem ser omitidas em uma análise. As responsabilidades não são de um só são de muitos. Devem ser devidamente assumidas. Não cabe mais o bode expiatório.
Aprendi a ter paciência, a esperar por dias melhores...
Sou feliz, sou Paysandu, graças a Deus!

Reginaldo Nery disse...

isso é a incompetência e amadorismo imperando no futebol paraense, anos após anos e os dirigentes não aprendem, talvez não por não saberem, ou por ingenuidade, sei lá? Tem um ditado que diz: "Com o tempo a gente aprende", mais não é o nosso caso, e aja a torcida a sofrer, até quando???