Treinador Édson Gaúcho treina lances isolados para aprimorar as armas ofensivas do time bicolor

Dos 16 gols feitos pelo Paysandu nessa Série C, apenas dois saíram de lances de bola parada. Na estreia diante do Araguaína-TO o lateral esquerdo Fábio converteu uma penalidade. No começo da semana Márcio Santos escorou de cabeça um escanteio. Para melhor aproveitar o potencial de lances como esse é que o técnico bicolor intensificou treinos específicos para as bolas paradas.

"A bola parada tem que ser trabalhada sempre. É um fundamento importantíssimo que tem que ser valorizado. É isso que temos feito constantemente nos treinos do dia a dia. Eu aporrinho eles (atletas), faço a jogada voltar quantas vezes for preciso porque estou em busca do acerto", confirmou o treinador.

Édson Gaúcho também quer que o Papão utilize da mesma estratégia dos jogos em que esteve sob seu comando, ou seja, que mantenha sempre a bola em seus pés para desgastar o adversário e chegar com mais facilidade próxima ao gol. "O que digo sempre aos atletas é que temos que valorizar a bola. Roubar a bola é muito difícil, então temos que trabalhar muito bem a bola quando estivermos com ela. Temos que ter paciência. O time tem feito isso e tem dado certo."

Pela manhã, ele confirmou a única mudança na equipe com a entrada do volante Rodrigo Pontes. Com isso, o meia Robinho será mesmo adiantado para atuar ao lado do centroavante Josiel. "É a mesma forma como jogamos em casa. Com a bola vamos para cima, sem ela somos marcadores. O (Rodrigo) Pontes tem uma saída de bola muito boa e o Robinho tem velocidade e qualidade para auxiliar muito bem o Josiel. Acho que ganhamos até em qualidade."

Amazônia Jornal