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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

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O Paysandu se livrou da possibilidade de perder um mando de campo ontem. Ao ser apenas multado pela 2ª Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) em R$ 2.500, o Papão se viu livre desse perigo. O julgamento se deu porque o clube paraense foi denunciado após o jogo contra o Luverdense-MT, realizado no dia 16 de novembro, no Mangueirão, pelo uso de um torcedor gaiato de um laser sobre os adversários, atrapalhando o andamento da partida. O Paysandu foi denunciado no artigo 213 I do CBJD (Código Brasileiro da Justiça Desportiva), "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir a desordem em estádio".

O advogado bicolor, Oswaldo Sestário, adiantou, antes mesmo do julgamento, qual seria a estratégia da defesa para livrar o clube de uma punição mais severa. "Ele (o árbitro) relatou um laser e tão logo tomou ciência disso indicou à polícia que fizesse a repressão do fato, o que aconteceu. Infelizmente não deu para identificar o autor. Espero que os auditores entendam as dificuldades de se identificar".

O próximo desafio do Paysandu nos tribunais será no ano que vem, quando o Pleno do STJD julgará em segunda instância o caso em que a torcida arremessou objetos a campo. Na derrota para o CRB-AL, no Mangueirão, dia oito de outubro, vários objetos foram jogados ao gramado após a anulação de um gol bicolor. O clube paraense foi punido em primeira instância, mas não a tempo de cumprir durante a Terceirona.

"Acredito que só na volta do recesso se marcará o julgamento. Vamos tentar mudar isso, até porque temos provas suficientes para inocentar o Paysandu", observou Sestário. Se a punição for mantida, a perda de um mando terá que ser cumprida ma mesma competição, ou seja, na Série C de 2012.

Amazônia Jornal

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