Para o coordenador das categorias de base do bicola, Carlos Alberto “Mancha”, muita coisa deveria mudar dentro do clube com relação à formação de novos atletas. “Os investimentos são insuficientes. Para começar, deveria ser construído um Centro de Treinamentos e feito uma reciclagem com os profissionais. Os dirigentes têm que olhar isso com um pouco mais de carinho”, explicou. Atualmente, as categorias de base vêm treinando no Hospital da Aeronáutica e no campo do Kasa.
Mesmo com dificuldades, muitos jogadores provenientes da base têm conseguido destaque no time principal. “A base do Paysandu tem conseguido fazer milagre com os parcos recursos que recebe. Desde 2002, as categorias de base do Paysandu são as que mais revelam e vendem jogadores. Moisés, por exemplo, foi o artilheiro do Parazão 2010 e logo foi para o Santos. Esse ano foi o Rafael Oliveira, também artilheiro, vendido à Portuguesa, de São Paulo”, explanou Mancha. “Em 10 anos, ganhamos 17 títulos, oito a mais que a base do Remo”, completou.
Se outros jogadores conseguirão repetir os feitos de Moisés e Rafael Oliveira, só o tempo dirá. Mas as chances precisam ser dadas. Para o coordenador da base, o novo técnico bicolor pode fazer a diferença. “Com o Nad a perspectiva de aproveitamento é grande. Ele conhece bem os garotos e pode montar um bom time”, opinou. “Porém, se ele sair do cargo, isso deve ir por água abaixo”. (P.C)
Diário do Pará

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