Alô Papão!

Clássicos sempre dão o que falar, o que não foi diferente do RexPa, o clássico mais jogado do Brasil. O Remo estava com 100% de aproveitamento e líder do campeonato e claro, se achando com muita moral, inclusive desrespeitando o rival. E o Paysandu? Chegou para disputar o clássico com 3 derrotas e uma vitória, e com um futebol nada apresentável. Assim como os clássicos jogados, em qual campeonato for, sempre tem uma equipe que vem com o favoritismo durante a semana do embate.
Na hora do jogo, toda essa expectativa de favoritismo e torcida em maior peso se anula. No 1º tempo, o jogo foi bastante disputado, lá e cá, porém quem inicio as jogadas foi o Campeão dos Campeões, com as jogadas de velocidade no atacante Bartola (finalmente entrou como titular), já o Remo não conseguia armar as jogadas de meio-de-campo com Betinho e Aldivan, estavam sendo marcados pela defesa. Paysandu mandando no jogo até os 22 minutos, momento do “espertar” do Remo, quando Betinho se livrou da forte marcação do Papão e chutou, Paulo Rafael defendeu.
O que mais me chamou a atenção, foi o equilíbrio emocional dos garotos bicolores. Não se intimidaram e criaram mais jogadas, aos 25 minutos Pikachu cruzou para Robinho, mas encontrou a trave. Ao fim do primeiro tempo, o Remo conseguiu a ofensividade, mas não conseguiu marcar. E o Paysandu com suas jogadas velozes.
Já no 2º tempo, logo aos 30 segundos a Fiel Bicolor gritou GOL primeiro. O pequeno e veloz atacante Heliton deu o famoso drible da vaca na ZAGA do Remo e tocou na área, Leandrinho apareceu e marcou: Paysandu 1 x 0 Remo. A partir de então, o Paysandu continuava no campo defensivo e apostando no contra ataque, enquanto que o Remo tentava incessantemente o gol de empate, chegando a mandar no jogo, mas a defesa e o goleiro bicolor estavam de “bem”. E aos 40 minutos findou-se as esperanças do Leão da Antônio Baena, Robinho toca para o Heliton, que marca com categoria. Paysandu 2 x 0 Remo.
Essa vitória foi de muita importância para o Paysandu, tendo em vista que o time estava desacreditado, a confiança no plantel volta à Curuzú, sem contar no favoritismo do rival, levando em consideração a campanha do mesmo. Mas clássico é clássico. Além disso, foi necessário para que alguns jogadores aprendam a ter respeito pelo adversário. Declarações desmerecedoras não fazem parte de um RexPa digno, e muito menos ofensas e agressões durante o jogo, com risco de estragar a carreira de um jogador talentoso por conta de entradas pesadas.
Essas são as lições: Respeito primeiramente a uma Nação, que sofre com a falta de gestão em um clube, e futebol se ganha dentro de campo e não em uma semana antes e com declarações polêmicas.
E agora Papão? O que fazer? Agora é ir aos poucos reconquistando a torcida, que está louca de saudade para ver aquele Paysandu com garra e raça. Agora aguardaremos o próximo embate que acontecerá nesta quarta-feira (01/02), onde o Papão vai a Tucuruí encarar o Independente, às 20:30.

"'Lutar'! eis a divisa que trazemos!

'Vencer'! eis a esperança que nos guia!"

Nicole Magalhães
 @NicolePoder