A vitória sobre os remistas deixou o Papão em quarto lugar na tabela do Campeonato Paraense 2012. Agora, a equipe alviceleste depende apenas dos próprios resultados para se classificar às semifinais do primeiro turno, mas na análise do volante Vânderson, o time já estava bem na competição, mas não conseguia vencer, porque faltava um pouco de atitude, algo que não aconteceu no último domingo (29), quando sobrou iniciativa por parte dos bicolores. “Fomos melhores desde o início do jogo. Os gols saíram e o nosso futebol apareceu com mais tranquilidade. O Nad foi muito feliz em colocar jogadores velozes na frente, o que dificultou demais para os zagueiros do Remo. No meio, conseguimos ser mais atuantes e conseguimos dominar o setor”, ressalta o atleta.
Acostumado a disputar clássicos, Vânderson diz que vencer o Remo torna a conquista dos três pontos ainda mais gostosa. “Foi bom para a garotada sentir esse gosto, que é muito bom. Demos um grande passo em busca da nossa classificação, mas se acharmos que já estamos garantidos vamos ficar de fora, temos que fazer mais ainda porque ainda faltam duas rodadas”, alerta o jogador.
Antes de a bola rolar contra o Leão, o experiente atleta revela que viu o semblante de nervosismo no rosto dos mais jovens, porque estavam ansiosos, então decidiu passar tranquilidade a eles, disse que um jogo como o clássico poderia consagrar todo mundo. Para reforçar o argumento, Vânderson lembrou do seu primeiro Re-Pa. “Naquele dia eu cheguei ao Mangueirão suado, me tremendo todo, mas quando a bola rolou eu me tornei um guerreiro lá dentro. Então, isso serviu de lição para alguns deles. Eu acho que essa garotada amadureceu muito nessas duas horas de jogo. O Bartola se tornou um homem de 30 anos junto com o Heliton. Estão de parabéns, não é qualquer um que vai a campo com idade entre 17 e 19 anos disputar um clássico como esse”, enaltece.
Nad pensa em voltar para a base
Antes do clássico Rei da Amazônia, o Paysandu ainda não havia feito uma boa atuação no Campeonato Paraense 2012. Para justificar as derrotas do time, o técnico Nad dizia que o grupo era muito jovem, ainda estava em formação, faltava entrosamento. Passada a quinta rodada, o treinador comemora o baile sobre os remistas, seguindo com as apostas nos valores das divisões de base.
“O nosso grupo é jovem. Nesse time aí tem cinco jogadores com idade entre 18 e 19 anos. Chegou um jogador experiente lá atrás que comandou esses garotos”, explica Nad. Segundo o técnico, a partir do momento em que o clube pretende valorizar o que tem de jovem dentro de casa, é preciso ter paciência. “Às vezes, o resultado pode não ser o esperado no começo, mas se você tiver tranquilidade, trabalhar e passar confiança ao grupo, eu tenho certeza que os resultados vão vir”, argumenta Nad.
O treinador revela que quando foi convidado a comandar a equipe disse que não queria mais trabalhar no profissional, mas aceitou o convite porque gosta do clube. “Na hora que o Paysandu contratar outro profissional, eu volto para onde eu gosto, que é a base. Tem que ter paciência com essa garotada porque tenho certeza que ao fim do campeonato teremos vários jogadores para o time, tendo que contratar somente para chegar e entrar no time, não uns 20 jogadores”.
Diário do Pará
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