"A garotada é boa, mas no futebol só juventude não resolve. Tem que ter um pouco de experiência. Muitas vezes durante um jogo falta um jogador que converse, oriente. Eu observei isso nas partidas e vou tentar ajudar nesse sentido."
Vânderson passou seis anos no Vitória-BA, um dos clubes do Brasil que mais tradição tem no trabalho com a base, e mesmo assim nunca viu um time de cima composto apenas por garotos, como tem feito o Paysandu. "Nunca vi nem passei por essa experiência, uma vez na Copa Nordeste o time era 70% a garotada, mas tinha pelo menos um jogador experiente por setor e fomos campeões. Está faltando isso no Paysandu. É difícil chegar num clube como esse e ter toda a responsabilidade nas costas".
O volante admite não recordar de um início de Parazão em que o Paysandu perdeu as duas primeiras partidas. Ainda assim diz confiar não só numa volta por cima como na qualidade da garotada, mas alerta que só com ela dificilmente a equipe irá longe. "Não lembro de um começo assim no campeonato estadual. Para mim é novidade. Estou triste assim como os garotos. Eles têm muito que aprender, pois começar em time grande não é fácil. Está faltando experiência em campo para ajudá-los a dar a volta por cima. Qualidades eles têm, caso contrário não estariam aqui, por isso precisam de uma vitória para aumentar o moral".
Sobre a condição física, o volante diz que ainda não está em seu melhor, mas bem o suficiente para aguentar uma partida. "Dá para encarar o jogo, sim. Não estou a 100% nem tenho um grande entrosamento com a garotada, mas tenho que usar minha experiência em campo, ajudar no posicionamento e fazer com que essa qualidade deles apareça mais."
Amazônia Jornal
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