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domingo, 29 de janeiro de 2012

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Remo e Paysandu sempre são motivos de muita rivalidade. Seja entre amigos ou parentes, as gozações sempre estão presentes. Mas, no caso dos irmãos José Ronaldo e Antônio Augusto, a competitividade foi além. Os dois moram no mesmo terreno, mas dividem a sua casa da mesma forma que dividem sua paixão. De fora da casa, já é possível ver a que a disputa, dentro, é acirrada. De um lado, o portão é alviceleste. Do outro, azul marinho. De tão pitoresca, se tornou referência no bairro em que moram.
Ambos residem no local desde que nasceram. O irmão mais velho, Antônio Augusto, 57 anos, escolheu torcer pelo Paysandu. Como mora na parte da frente da casa, é dono da maior parte da fachada. “Em dias de jogo estendo um ‘bandeirão’ que tenho. Ofusca toda a bandeira dele (Ronaldo)”, contou Augusto, que não se considera um torcedor fanático.
“Fui poucas vezes assistir no estádio. Acompanho pela televisão ou pelo rádio, até por motivo de saúde. Tive um aneurisma, estão não posso me aborrecer muito. Gosto só das brincadeiras”, explicou. Mesmo assim, lembra que quase cancelou um aniversário no salão de festas que tem no segundo andar de sua casa. “Aluguei o salão para uns moradores do final da rua. Era um aniversário. Quando cheguei aqui vi minha casa infestada de bandeiras do Remo. Quase que desalugo na hora (risos)”, relembrou.
Briga entre irmãos? Os dois afirmam que não há. “Sempre levamos a vida cordialmente. Somos irmãos e eu sempre gostei dele e ele de mim”, revelou Augusto. “Hoje não nos falamos muito, até por causa da pintura. Mas nunca brigamos, mas já tivemos algumas discussões”, contou Ronaldo.
Irmão mais novo, 53 anos, José Ronaldo é presidente vitalício da torcida organizada Trovão Azul. A parte da casa que pertence a ele também é a sede da torcida. “Conheço quase todo o Brasil por causa da torcida. Hoje ela é a mais antiga torcida do Remo, fundada em 12 de outubro de 1985. Desde 1989 sou o presidente”, detalhou.
Ronaldo recorda a vingança após a provocação do atacante do Paysandu, Albertinho, que, em 2001, vestiu o leão do Baenão com uma camisa bicolor. “Eu subi na torre da Curuzú e estendi a bandeira do Leão. Saí de lá preso”, contou. “Depois ainda fizemos a lavagem do leão”, recorda bem humorado, como toda a rivalidade deveria ser. “Em casa brincamos, discutimos, mas nunca partimos para a violência”, deixa claro.

Diário do Pará

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